14 prefeituras de MT cancelam Réveillon por causa da pandemia

Pelo menos 14 prefeituras de Mato Grosso, incluindo a Capital, cancelaram as festas de réveillon por causa da pandemia da covid-19 e da possibilidade de uma nova onda, com a chegada da variante ômicron. Enquanto alguns gestores decidiram investir em festas para a cegada do ano novo, outros prefeitos tomaram o caminho mais seguro e não irão realizar festas com o dinheiro público.

 

Em Cuiabá, além do cancelamento do réveillon, o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) também já anunciou que não fará festa de Carnaval. No entanto, apesar de não realizar um evento público para recepcionar 2022, as festas privadas estão liberadas.

Já em Rosário Oeste (128 km ao norte da Capital), o prefeito Alex da Farmácia (SD), considerou o risco de uma “3ª onda mundial da covid-19” para cancelar as festas públicas no fim de ano. E para a participação em eventos privados a pessoa irá passar por aferição de temperatura (não pode ter febre) e ainda terá que apresentar o comprovante de vacinação (2ª dose ou dose única).

 

Kalil Baracat

Prefeito de VG, Kalil Baracat

O prefeito de Várzea Grande, Kalil Baracat (MDB) também cancelou os eventos públicos de natal e ano novo e ainda reforçou a obrigatoriedade do uso da máscara, “inclusive para as pessoas que já estejam devidamente imunizadas”.

 

Carlos Sirena (DEM), prefeito de Juara (709 km a médio-norte) foi outro que se precaveu e não irá realizar festa pública de réveillon. Segundo o decreto, “Juara é referência regional em atendimento da saúde no Vale do Arino” e precisa adotar “as medidas que se fizerem necessárias para, em regime de cooperação, combater situações emergenciais”. Por lá, o passaporte da vacina é necessário para entrar nos eventos privados.

 

Em Pedra Preta (238 km ao sul), o prefeito Nelson Orlato (PSB) avaliou que o cancelamento dos eventos públicos, que inclui o Carnaval, mostra o comprometimento “com a preservação da saúde e bem estar de toda a população”.

 

A prefeita de Barão de Melgaço (113 km ao sul), Margareth de Munil (PSDB), também foi outra que além de cancelar a festa pública exigiu a cobrança do passaporte da vacina ou de teste de covid-19 negativo (feito em, no máximo, 48h antes do evento) para as festas particulares.

 

Cidade da Baixada Cuiabana, Santo Antônio de Leverger (34 km ao sul) não terá evento popular para receber 2022. Segundo a prefeita Francieli Magalhães (PTB), as medidas são necessárias “considerando o monitoramento da evolução da covid-19” no município. Ela também exigiu comprovação da vacina ou teste de covid-19 para entrada em eventos privados.

 

João Cleiton, prefeito de Canabrava do Norte

João Cleiton, prefeito de Canabrava do Norte

Canabrava do Norte (1.215 km a nordeste) divulgou uma nota oficial anunciando o cancelamento. “Trata-se de uma questão de segurança para com a nossa população, para evitar qualquer tipo de evento que possa gerar aglomeração, principalmente atraindo população de outros municípios”, diz trecho do comunicado do prefeito João Cleiton (PSDB).

 

Em Jaciara (144 km ao sul), a prefeita Andréia Wagner (PSB) cancelou a festa por precaução, “ara que esta pandemia não interrompa a vida de mais ninguém” e pediu a “compreensão de todos” pela decisão necessária neste momento de crise na saúde mundial.

 

Já em Sorriso (420 km ao norte), além de cancelar o evento, o prefeito Ari Lafin (PSDB) determinou que o dinheiro que seria gasto para esse fim seja destinado para a realização de cirurgias em janeiro e fevereiro. Ele acredita que a nova alta de casos também chegará a Mato Grosso.

 

Mesmo com o avanço da vacinação, o prefeito de Rondonópolis (212 km ao sul), José Carlos do Pátio (SD) decidiu não realizar as festas de réveillon e Carnaval, pois não é momento de “afrouxar” as medidas de controle da transmissão da doença.

 

vander masson tangara

Vander Masson, prefeito de Tangará da Serra

Em Tangará da Serra (239 km a médio-norte), o prefeito Vander Masson (PSDB) alegou o risco da nova onda da pandemia e também a falta de orçamento para cancelar a festividade. Segundo o gestor, é preciso “agir com responsabilidade” nesse período que ainda é crítico.

 

Também alegou responsabilidade com a saúde da população o prefeito de Sinop (500 km ao norte), Roberto Dorner (Republicanos). Ele chegou a conversar com os gestores da região e entendeu que o momento é de investir na saúde.

 

Entendimento semelhante é o do prefeito de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte), Miguel Vaz (Cidadania), que decidiu fazer um método “100% preventivo” para que não sejam tomadas medidas apenas quando já for tarde demais.

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