Servidores do IFMT entram em greve a partir de segunda-feira; 18 unidades aderem ao movimento

A partir da próxima segunda-feira (8), os servidores do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) iniciarão uma greve em 18 unidades da instituição. A paralisação é organizada pelo Sindicato Nacional dos Servidores da Educação Básica, Profissional e Tecnológica (Sinasefe), com exceção apenas da unidade de Juína.

De acordo com a nota divulgada pela seção sindical de Mato Grosso, a greve terá início em diversas localidades, como Alta Floresta, Barra do Garças, Confresa, Bela Vista, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste, Rondonópolis, Sorriso, Várzea Grande, Diamantino, Guarantã do Norte, Sinop, Tangará da Serra e na Reitoria em Cuiabá. No decorrer do movimento, a partir do dia 15, os servidores do IFMT de Lucas do Rio Verde aderirão à greve, e no dia 22, os trabalhadores de Campo Novo do Parecis também paralisarão suas atividades.

Além do pedido por uma recomposição salarial que varia entre 22,71% a 34,32%, dependendo da categoria, os servidores exigem a reestruturação das carreiras técnico-administrativas e docentes, a revogação de normas que prejudicam a educação federal aprovadas nos governos anteriores, bem como a recomposição do orçamento e o reajuste imediato dos auxílios e bolsas dos estudantes.

Parte das reivindicações apresentadas está em conformidade com o relatório “Estudos Subsidiários ao Aprimoramento do Plano de Carreira dos Cargos Técnicos-Administrativos em Educação (PCCTAE)”, elaborado por um Grupo de Trabalho composto por membros dos Ministérios da Educação (MEC) e do Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) e Comissão Nacional de Supervisão (CNS).

O reitor do IFMT, Júlio César dos Santos, manifestou apoio ao movimento, afirmando que valoriza as pautas defendidas pelas categorias envolvidas, reconhecendo a importância da valorização dos servidores para a qualidade da educação pública praticada nos Institutos Federais.

O IFMT informou que as gestões de cada unidade estão comprometidas em buscar soluções que permitam o diálogo com o comando de greve do Sinasefe, visando garantir a continuidade dos serviços públicos de forma minimamente impactante para estudantes e comunidade, respeitando o direito de greve estabelecido na Constituição Federal.

Durante o período de greve, o calendário acadêmico dos campi que aderiram ao movimento estará suspenso, com esforços empreendidos para regularizar as atividades o mais breve possível após o retorno às atividades normais.

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