Sorriso: mãe enfrenta júri dia 21 de junho por esquartejar bebê

Ramira Gomes da Silva, mãe que matou, esquartejou e enterrou seu filho Bryan da Silva Otany, de 4 meses, enfrentará júri popular no dia 21 de junho de 2024. A data foi designada pelo juiz Rafael Depra Panichella, da 1ª Vara Criminal de Sorriso. O crime ocorreu no dia 14 de maio de 2021. Ramira responde por homicídio, ocultação de cadáver, com qualificadoras de motivo torpe, meio cruel, impossibilidade de defesa da vítima.

As investigações apontaram que Ramira desejava se mudar para outro estado, onde mora a mulher com a qual começou a se relacionar à distância, virtualmente. Para facilitar a mudança e viabilizar a própria relação afetiva, acreditando que o bebê fosse um empecilho para os planos dela, a jovem matou Bryan. O crime foi cometido com requintes de crueldade.

Segundo a mãe, na madrugada de 14 de maio ela matou o bebê asfixiado com um travesseiro. Em depoimento, confessou que matou o filho sufocando-o enquanto ele dormia em um carrinho de bebê. Ela contou que fez uma primeira tentativa pressionando um travesseiro contra a cabeça do pequeno, mas depois de um minuto notou que ele estava vivo, respirava e chorava. Relatou que fez novamente o mesmo movimento para asfixiá-lo, pressionando o travesseiro com mais força sobre a cabeça por aproximadamente 3 minutos e que não ouviu nenhum barulho. Depois, ela o pegou no colo e constatou que ele não estava respirando e não tinha nenhum outro movimento.

Ela levou o corpo até a pia da cozinha, onde cortou as mãos e pés do filho, para facilitar esconder o cadáver. Ela colocou
os membros dentro de latas de leite em pó, embalou em sacos de lixo e deixou na lixeira em frente da casa. O tronco e cabeça foram enterrados em uma cova rasa, no quintal.

Então, Ramira foi até o mercado e comprou produtos para limpar a casa. No mesmo dia, foi ao dentista normalmente. Os restos mortais foram encontrados por um cachorro, no dia 17 do mesmo mês, sendo que Ramira foi presa no dia 18 de maio, quando tentava seguir viagem em uma embarcação, para o Amazonas.

A Defensoria Pública, que representa Ramira, chegou a pedir um exame de insanidade mental. O pedido citava depressão pós -parto, além de todo trauma vivido desde a infância. Ramira foi adotada aos 2 anos e presenciou o pai matar a mãe.

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