Sorriso inicia vacinação contra a dengue para adolescentes

A batalha contra a dengue ganha um novo aliado em Sorriso a partir da próxima terça-feira, dia 14. Todas as Salas de Vacina do município estarão disponibilizando a vacina contra a doença. Com um novo lote de 2.044 doses recebidas em 9 de maio, a cidade aguarda um total de 8.177 doses do imunizante. Inicialmente, a vacinação é direcionada para adolescentes entre 10 e 14 anos.

Para receber a imunização, basta dirigir-se a uma unidade de saúde portando o cartão do SUS e o CPF. Menores de idade devem estar acompanhados por um adulto responsável. Nesta sexta-feira, 10, e também na terça-feira, 14, as equipes de saúde participarão de treinamentos para garantir a aplicação correta da vacina e fornecer instruções sobre possíveis reações.

A enfermeira e coordenadora de Vigilância em Saúde, Taynná Vacaro, explica que a vacina pode apresentar reações leves, como dor de cabeça e cansaço físico, além de reações raras como irritabilidade (em crianças), sonolência, perda de apetite e febre. Ela reforça que o público-alvo foi definido pelo Ministério da Saúde e segue recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), devido ao agravamento da doença na faixa etária dos jovens de 10 a 14 anos.

Apesar da disponibilização da vacina, Vacaro alerta que a prevenção continua sendo crucial, com ênfase na eliminação de criadouros do Aedes aegypti e na manutenção dos cuidados com o ambiente doméstico e empresarial.

O último boletim epidemiológico divulgado em 7 de maio apontou um aumento significativo nos casos de Chikungunya, dengue e Zika vírus em Sorriso. Com 93 casos de Chikungunya, 303 de dengue e um de Zika vírus, a cidade enfrenta um desafio crescente. A enfermeira ressalta a importância da colaboração da população na prevenção dessas doenças e destaca que Sorriso dispõe de testes rápidos para dengue nos PSFs e na UPA, além de testes para Chikungunya e Zika no Laboratório Municipal, agilizando o diagnóstico e tratamento. Com 47 agentes de combate a endemias atuando na cidade, a vigilância e o cuidado permanecem como prioridades no combate a essas enfermidades.

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