Mato Grosso já registra 22 mortes confirmadas por chikungunya em 2025, superando o total de óbitos do ano anterior, que somou 21, segundo o Painel de Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT). Desde janeiro, o país contabilizou 24 mortes pela doença, sendo 22 apenas no estado. Outros oito óbitos ainda estão sob investigação.
De acordo com o Ministério da Saúde, há mais de 36,2 mil casos prováveis de chikungunya no Brasil, dos quais 18 mil estão em Mato Grosso. No mesmo período de 2024 (semana 10), o estado havia registrado 10 mortes.
As vítimas fatais foram registradas nos seguintes municípios:
- Cuiabá: 11 óbitos
- Várzea Grande: 3 óbitos
- Cláudia: 2 óbitos
- Dom Aquino: 1 óbito
- Jaciara: 1 óbito
- Rondonópolis: 1 óbito
- Sinop: 1 óbito
- Pedra Preta: 1 óbito
- Chapada dos Guimarães: 1 óbito
O perfil das vítimas aponta que a maioria dos casos (62,88%) ocorreu em mulheres, enquanto 36,98% foram registrados em homens. A faixa etária mais afetada é a de 65 anos ou mais, com 2,6 mil notificações.
Os principais sintomas da chikungunya incluem febre, dores intensas e edema nas articulações, dor nas costas, dores musculares, manchas vermelhas pelo corpo, prurido, dor de cabeça, conjuntivite não purulenta, náuseas, vômitos e manifestações gastrointestinais, mais comuns em crianças.