Após uma semana marcada por julgamentos intensos e decisões de grande repercussão no Tribunal do Júri da Comarca de Sorriso, a atenção da população se volta agora para o julgamento de Gilberto Rodrigues dos Anjos, acusado pela chacina que tirou a vida de mãe e filhas em 2023. O júri está marcado para esta quinta-feira, dia 7.
Na semana passada, o plenário do Tribunal do Júri de Sorriso foi cenário de julgamentos que mobilizaram a comunidade local. Entre eles, um dos casos de maior repercussão foi a condenação de três réus pelo assassinato de Elvis Alves Rosa, ocorrido em abril de 2023. Após mais de 22 horas de julgamento, concluído na manhã da última quarta-feira (30), Wesley Júnior da Silva foi sentenciado a 31 anos de prisão; Gabriel dos Santos Marques, a 28 anos; e Talisson Venicius Dias de Oliveira, a 24 anos.
A sessão foi presidida pelo juiz Rafael Depra Panichella e teve início às 8h da manhã de terça-feira (29). O promotor de Justiça Luiz Fernando Rossi Pipino sustentou a acusação, alegando que o crime foi cometido por motivo torpe e com recurso que dificultou a defesa da vítima. Os réus também foram denunciados por porte ilegal de arma de fogo com numeração raspada.
Segundo o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), os acusados executaram o crime por vingança, acreditando que a vítima teria furtado entorpecentes. No dia do homicídio, tentaram invadir a casa de Elvis, e ao não conseguirem, o perseguiram, atropelaram sua motocicleta — onde ele estava com a companheira — e realizaram diversos disparos, impedindo qualquer chance de reação.
Agora, a expectativa se volta para o julgamento de Gilberto Rodrigues dos Anjos, marcado para quinta-feira, dia 7. Ele é acusado de cometer a chacina que chocou Sorriso em 2023, quando Cleci Calvi Cardoso, de 45 anos, e suas três filhas foram brutalmente assassinadas.
Gilberto está preso desde então e será julgado por quadruplo homicídio qualificado. O julgamento ocorrerá no Fórum da Comarca de Sorriso, sob forte atenção da sociedade local, marcada pela gravidade do crime. O caso gerou ampla comoção e reforça o papel do Tribunal do Júri em dar respostas à população diante de crimes de extrema violência.
