Empresário que intimidou juíza em Sorriso inicia prestação de serviços comunitários

Após homologação do acordo de não persecução penal, Adriano Fabrício, empresário de Sorriso, teve revogadas as medidas cautelares que condicionavam sua liberdade e começará a cumprir prestação de serviços comunitários pelo caso em que intimidou uma juíza eleitoral durante as eleições de 2024.

O empresário sorrisense Adriano Fabrício começará a cumprir prestação de serviços comunitários após ter o Acordo de Não Persecução Penal (ANPP) homologado pela Justiça Eleitoral de Sorriso. A decisão é do juiz eleitoral Evandro Juarez Rodrigues, que também revogou as medidas cautelares anteriormente impostas como condição para a liberdade provisória.

A defesa havia solicitado a suspensão da obrigação de comparecimento periódico em juízo, argumentando que essa exigência não constava no acordo firmado com o Ministério Público e que a revogação das cautelares não havia sido mencionada de forma expressa na homologação inicial.

Quando ganhou o direito de responder em liberdade, Adriano estava sujeito a determinações como apresentação mensal à Justiça, participação em todos os atos processuais e proibição de se aproximar da vítima a menos de 500 metros.

No entanto, ao analisar o pedido, o magistrado reforçou que as condições do ANPP — que visam à futura extinção da punibilidade — não incluem mais essas restrições. Por esse motivo, considerou as cautelares sem objeto e ordenou sua revogação. Também determinou que a Polícia Militar de Sorriso seja comunicada sobre o início imediato do cumprimento da prestação de serviços comunitários.

O acordo firmado em junho deste ano estabelece o pagamento de R$ 20 mil como prestação pecuniária e outros R$ 20 mil em reparação por dano moral à juíza eleitoral Emanuelle Chiaradia Navarro Mano. Além disso, Adriano deverá trabalhar durante um ano em entidade pública ou de interesse social — sendo indicada a Associação Luz da Manhã, mantida pela PM de Sorriso.

O caso teve início durante o período eleitoral de 2024, quando Adriano, irritado com a retirada de bandeiras eleitorais instaladas irregularmente, fechou o carro da magistrada em uma rotatória de Sorriso. Câmeras de segurança registraram o momento em que ele desceu de uma caminhonete Dodge RAM, abriu a porta do veículo oficial e passou a ofender a juíza, fugindo em seguida.

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