Comissão pede mais convocados em concurso da segurança em MT e cita 50% de reprovação em teste físico

A Comissão de Aprovados e Classificados do Concurso da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso enviou um ofício nesta terça-feira (01), para o governador do Estado, Mauro Mendes, manifestando o pedido de aumento no número atual de convocados para a segunda etapa do Concurso PJC-MT, e demais fases do certame.

Conforme o documento, a Comissão ressalta sobre a alta demanda de profissionais para exercer a carreira de Investigador Policial e Escrivão. De acordo com o Presidente da Comissão, Maicon Douglas Silva Santos, atualmente, o quadro de servidores possui um quantitativo atual de 4.000 cargos criados, tendo somente, 2016 servidores nos cargos de Investigador de Polícia, representando somente 50% dos cargos ocupados e possuindo um número atual de 1.984 cargos vagos.

Já para os cargos de Escrivão de Polícia, foram criados 1.200 cargos, tendo sido ocupados por 657 servidores, totalizando 54,75% do efetivo atual desejado e com cerca de 543 cargos vagos.

“Ocorre que, atualmente, o presente concurso é direcionado a cadastro de reserva, não tendo especificado ainda o quantitativo de cargos que serão empossados nos próximos anos, uma vez que o edital deixa claro que para cada cargo terão somente 580 candidatos com suas redações corrigidas, vagas essas que serão preenchidas através do concurso público constituído de 6 (seis) etapas, que em sua maioria, possui caráter eliminatório”, pontua.

Presidente ressalta ainda que no edital, somente os candidatos nas posições, 406 de ampla concorrência, 58 para PCD e 116 para negros, seriam convocados para as próximas etapas, ao qual seria a de caráter eliminatório na redação.

“Segundo estudos realizados para as carreiras policiais em todo país, cerca de 10 a 20% dos candidatos reprovam nesta fase, perfazendo um número bem abaixo do ideal para as demais fases, onde na 3ª e 4ª fase do presente edital, Exame de saúde e TAF (teste de aptidão física) cerca de 50% dos candidatos são eliminados, seja por desistência ou por não terem condições de saúde nos exames médicos ou físicos nos testes exigidos no edital. Após todas as fases do certame, teremos somente cerca de 20 a 30% de candidatos aptos após todas as fases, ou seja, aproximadamente 174 candidatos, sendo um número muito abaixo com os dados já apresentados acima, com base nos cargos vagos. Tendo em vista a necessidade do aparato policial e mais servidores em uma das carreiras mais importantes do Estado, ao qual, leva a tranquilidade e paz, no campo, na cidade e em cada um dos distritos do Estado, faz-se necessário e eminente o aumento de candidatos para as demais fases”, destaca o Presidente no ofício.

Para o o vereador e investigador policial, Wlad  Mesquita, um número maior de aprovados nesta primeira etapa, garante a possibilidade de ter mais candidatos em outras etapas importantes do Concurso, resultando em mais aprovados na fase final, o que possibilita preencher vagas e atender demanda da categoria.

“A nossa luta é para um número maior de candidatos aptos nessa primeira fase a seguir para as demais decorrentes. Um quantitativo de 406 redações a serem corrigidas por cargo, é um número irrisório levando em consideração que cada uma das fases tem a possibilidade de eliminar muitos concorrentes, e ao final, o certame ficaria com um número muito baixo de classificados aptos a exercerem a profissão, isso não contemplaria nem mesmo a necessidade efetiva da Polícia Judiciária Civil”, manifestou Mesquita.

O jornalismo do Portal da Cidade aguarda posicionamento do Governo do Estado sobre o pedido solicitado pela Comissão.

 

Ofício

 

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