Padre suspeito de estupro se entrega e está preso em Cuiabá

O padre Nelson Koch se entregou à Justiça na noite desta sexta-feira (18) em cumprimento ao mandado de prisão expedido pela 2ª Vara Criminal de Sinop.

O religioso está recolhido no Centro de Custódia de Cuiabá (CCC).

O sacerdote – que pertencia à Paróquia São Cristóvão de Sinop – está sendo investigado pelos crimes de estupro, estupro de vulnerável e importunação sexual após ser denunciado pelos responsáveis de dois adolescentes que relataram supostos abusos cometidos pelo religioso.

Koch já havia sido preso no dia 17 de fevereiro em cumprimento a um mandado de prisão preventiva. No entanto, o Tribunal de Justiça deferiu o habeas corpus e determinou a soltura do padre no dia 21 de fevereiro.

Já esta semana o padre estava sendo procurado pela Polícia Civil para o cumprimento de um novo mandado de prisão.

A defesa do pároco confirmou ao MidiaNews que ele se entregou na noite de ontem.

O padre segue detido e o advogado afirmou que está voltando para Sinop e entrará com um recurso na segunda-feira (21) pedindo um novo habeas corpus.

“Tenho certeza que a Justiça vai ser cumprida”, afirmou o defensor em conversa com a reportagem.

Relembre o caso

Conforme as acusações, em um dos casos os abusos teriam começaram quando o menor tinha apenas 7 anos e persistiram até os seus 15.

Outro adolescente, de 17 anos, também ouvido pela Polícia Civil, confirmou que o religioso teria, nos últimos três anos, praticado ato libidinoso com ele.

Uma dessas vítimas chegou a gravar com um celular o padre levando-o para um banheiro do quarto paroquial, local onde morava até se mudar para a chácara.

 

Veja também

Riscos na usina hidrelétrica Colíder são denunciados à ONU

Mulher acessa site falso para comprar colchão e perde mais de R$ 100

Racionamento de água no Brasil pode ser de 12 dias até 2050, aponta estudo do Trata Brasil

Passageira é presa após falsa ameaça de bomba no aeroporto de Brasília

Polícia Militar encontra drogas e prende uma pessoa após denúncia de agressão

Mega-Sena não teve ganhador e acumula prêmio em R$ 95 Milhões