Paciente de MT consegue na Justiça injeção para emagrecer

Uma paciente com obesidade grave e outras comorbidades conseguiu na Justiça o direito de receber um medicamento para emagrecer. A injeção custa mais de R$ 600 e atua no cérebro regulando o apetite e ajudando a controlar o peso.

Segundo K.O.S., o medicamento é necessário porque além da obesidade ela também tem estatose hepática, resistência grave à insulina, pré-diabetes, hipertrigliceridemia grave, síndrome dos ovários policísticos e HAS. O medicamento não consta na lista dos remédios que são fornecidos gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

A decisão judicial da 1ª Vara Especializada da Fazenda Pública de Várzea Grande reconhece que a paciente apresentou os documentos que justificam a necessidade da medicação, tendo em vista também que “a saúde, além de obrigação do Estado, é direito social e garantia imodificável ao cidadão”, segundo a Constituição Federal.

E que o fato do medicamento não estar disponível no SUS não “pode constituir óbice ao exercício do direito subjetivo à saúde”. O Estado terá 15 dias para providenciar a compra da medicação.

A paciente deverá passar por avaliação médica a cada 3 meses “para apurar a necessidade de manutenção do fornecimento, o que deverá fazer enquanto perdurar a indicação médica”, diz trecho da decisão.

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