A Voz do Povo: Servidor público é afastado por fraude que gerou pelo menos R$ 500 mil de prejuízo à Prefeitura de Sorriso (vídeo)

Prejuízos de ordem superior a meio milhão de reais foram levantados até agora na fraude que envolve a contratação de funcionários fantasmas. O servidor envolvido Claudiney da Silva Oliveira, lotado na Secretaria de Cidades foi afastado de suas funções depois de confessar o desvio. Ele atuava como fiscal do contrato mantido pela prefeitura com a Cooper Vale.

A cooperativa presta serviços à prefeitura em vários setores em serviços gerais. O esquema foi descoberto quando a Secretaria de Administração iniciou procedimento de auditoria para migração de contrato. Foi constatado que seis servidores contratados, que recebiam salários desde 2019, não estavam sendo encontrados.

Estevam Calvo, Secretário Municipal de Administração explicou que o contrato tem dois fiscais: um da Prefeitura e outro da própria cooperativa.

Segundo o secretário, o fiscal abonava a presença de servidores que não trabalhavam para a Prefeitura de Sorriso. Parte do dinheiro ia para a conta da esposa do fiscal da prefeitura no contrato. “O servidor tinha o nome X e o dinheiro ia para a conta desta mulher. O fiscal relatou que essas pessoas existem, mas ainda não temos certeza, porque estamos fazendo o levantamento ainda”, disse ele.

O levantamento sobre os números totais da fraude ainda está sendo feito, mas em torno de 500 mil reais teriam sido desviados dos cofres da Prefeitura desde 2019. “Mesmo com documentos ainda preliminares, encaminharemos à Justiça para as investigações. O fiscal chegava para o Secretário e informava que estas pessoas estavam lá trabalhando. E o secretário assinava junto. O nosso órgão fiscalizador é o fiscal. Como o fiscal estava induzindo o secretário a erro, a situação passou. Encontramos o furo na migração de contrato. Vou fazer um pente fino em tudo para saber se há mais situações como esta”, disse o Estevam.

Ele informou ainda que o Secretário Municipal de Cidades vai ser investigado, mesmo tendo sido isentado de responsabilidade pelo servidor envolvido.

Sobre a mulher que recebia o dinheiro, segundo Estevam, o servidor disse que ela não sabia, mesmo com o dinheiro caindo mensalmente na sua conta pessoal. Ela não era servidora pública, mas era contratada pela cooperativa e seu desligamento será sugerido pelo Secretário.

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