Violência obstétrica: marido denuncia descaso, durante trabalho de parto da esposa, no Hospital Regional de Sorriso

O esposo de uma puérpera denunciou desrespeito e descaso sofrido por sua mulher durante trabalho de parto, a chamada violência obstétrica, no Hospital Regional de Sorriso.

Ronaldo Francisco fez uma publicação nessa quarta-feira (08/06), em sua página na rede social do Facebook relatando a situação sofrida por sua mulher, Valéria de Mello, fato que gerou grande repercussão entre os internautas com mais de 1,5 mil comentários e mais de 1,5 mil compartilhamentos.

Ele demonstrou seu repúdio e desespero e chamou a atenção para a fragilidade da vida do ser humano, denunciando mau atendimento e falta de respeito para com sua esposa.
Ele relatou que sua esposa, grávida de seu filho teria dado entrada na unidade hospitalar na data de 01/06/2022. Segundo ele, sua esposa teria tido alta hospitalar, mesmo tendo sido constatado por meio de aparelhos, que a mesma já estava com início de dilatação e contração.

Ainda de acordo com os relatos, no dia 04/06/2022 por volta das 19 horas, teria dado entrada novamente no hospital sentindo dores e contração. Passando por averiguação e ganhando alta por volta das 20h30 do mesmo dia. Novamente por não aguentar de dores e fortes contrações, a mulher retornou ao hospital às 22h50 do mesmo dia.

O marido contou que a mulher ficou em um quarto sem a presença de um acompanhante na hora do parto, do marido ou de qualquer outra pessoa, sendo que sua mãe teve que ficar do lado de fora aguardando.
O homem fez um desabafo e denunciou o mau atendimento de uma servidora do hospital “Assim ela com muita dor afinal estava entrando em trabalho de parto uma das enfermeiras que ali estava disse à ela (com tom de deboche) fique quieta pois quando estava fazendo tava bom né?”.

Ronaldo disse que a mulher teria ficado “jogada a sorte”, e que “acompanhamento nenhum existia!”

O homem relatou que uma outra enfermeira apareceu por volta das 5 horas da manhã para checar os batimentos cardíacos do bebê e foi, segundo ele, verificado que estariam muito fracos. Rapidamente encaminhou a parturiente para a sala de parto. Ele também denunciou o mau atendimento por parte de uma médica: “com muito desprezo por sua profissão uma doutora demonstrava por gesto de nojo, quanto com palavras tava bem claro que não tinha que estar lidando com vidas, assim foram obrigados a forçar o parto de meu filho”.

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