Afastado, ex-secretário aponta nomes de servidores fantasmas na Secretaria de Cidade de Sorriso (vídeo)

Ednilson Oliveira, que até recentemente respondia pela Secretaria de Cidade de Sorriso falou em entrevista ao programa A Voz do Povo nesta 3ª-feira (05-07).

“São seis nomes de pessoas que não estavam prestando serviço para a Prefeitura. Nosso fiscal de contrato assinava os relatórios, em tese, alguns destes inclusive fraudados, o que também será levado à Promotoria. Quando descobrimos percebemos que recurso público era depositado nas contas da esposa deste servidor e do pai dele”.

Os ditos “servidores fantasmas” – nomes que aparecem na documentação e para quem foram pagos salários mensais de 2019 a 2020, foram citados pelo servidor. Fez uma ressalva, dizendo que não tinha conversado com nenhum deles e, portanto, não sabe se faziam parte do esquema ou se tiveram os nomes usados.  “Eu não tenho confissão deles, não estou acusando cada um porque não sei se foram usados. É importante deixar bem claro isso. São nomes que aparecem na lista de pagamentos”, afirmou.

– Weslaine Garlindo Andrade –recebia na própria conta recibos em valores líquidos entre R$ 1.800,00 a R$ 2.599,00 reais

– Wdson Patrick Reis Gusmão – assinou autorização de transferência para o pai do servidor Claudinei, Valmir Tomé de Oliveira. “Em tese Wdson estará recebendo entre R$ 1.661,00 até R$ 2.248,00.

– Fabiano Aparecido Lourenço – cheques recebidos por ele e depósitos na conta pessoal dele. Valores sempre em torno de R$ 2.189,00.

– Nazareno Araújo de Paula – assinou autorização para que Fabiano Lourenço recebesse mensalmente o valor de R$ 2.293,00 em média

– Carleilton de Souza Vieira – autorizou deposito na conta da esposa do servidor Claudiney, Loreane, valores sempre em torno de R$ 2.203,82.

– Sergio Tidre Sales – recebia valores entre R$ 1988,00 e R$ 2.400,00 –na própria conta bancária.

Os ditos cooperados citados atuariam como fiscais na equipe do Sr. Ary. Este, por sua vez, compareceu à CPI e disse que estes servidores não faziam parte de sua equipe. No relatório de abril um dos cooperados apareceu como lotado na secretaria de Cidades. “Esse servidor nunca apareceu para trabalhar”.

Edinilson disse que dentro da secretaria de Cidades, do final de 2018 até agora a documentação foi verificada e não apareceram outras discrepâncias.

O servidor Claudiney que assumiu a autoria do golpe é concursado. Ele atuava na Secretaria de Cidades, e está afastado mas continua recebendo o salário em torno de R$ 10 mil reais. “Se você conviver com ele, não acreditará que ele faria algo assim. Era uma pessoa prestativa e decente até como se poderia ver”.

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