Testemunha que faltou em primeira oitiva na CPI dos funcionários fantasmas se apresenta, mas permanece calada

Paulo Henrique Custódio de Matos de Jesus havia sido convocado para ser ouvido como testemunha na CPI dos funcionários fantasmas na última semana, mas não compareceu. Segundo o Presidente da comissão, vereador Marlon Zanella, a intimação foi encaminhada para a Coopervale, mas, como Paulo havia sido afastado das funções, não foi localizado.

A Comissão Parlamentar de Inquérito tentou novamente ouvi-lo na manhã desta terça-feira (05-07). Desta vez ele compareceu, mas escolheu ficar calado.

“Bom dia senhor presidente, vou exercer meu direito constitucional de ficar em silêncio”, ele afirmou

Foi então esclarecido pelo presidente que estaria sendo ouvido na qualidade de testemunha, mas Paulo permaneceu em silêncio. Após vários minutos com a testemunha em silêncio, o presidente da CPI verbalizou diversas perguntas sobre o trabalho exercido por Paulo na Coopervale.

O vereador Wanderley Paulo tomou a palavra para explicar que na qualidade de testemunha ele deveria responder as perguntas, salvo alguma que sentisse que poderia lhe trazer algum prejuízo, esclarecimento reforçando também pelo presidente da CPI, que repetiu as perguntas, mas a testemunha permaneceu em silêncio.

Entre os questionamentos foi perguntado à testemunha se conhece as seis pessoas apontadas como servidores fantasmas da Secretaria de Cidade.

Foi inclusive disponibilizada a palavra para que a testemunha se pronunciasse livremente por 20 minutos, mas tudo o que ele disse foi: “O que eu quero esclarecer é que tudo que eu sei foi passado para o Ministério Público e seria só isso”.

O Presidente da CPI então indagou se em sigilo a testemunha responderia, mas este afirmou que teria que falar com seu advogado.  “Encaminharemos outra convocação com a possibilidade de ser ouvido em sigilo”, disse o presidente da CPI.

A vereadora Jane então sugeriu que seja pedida a quebra de sigilo bancário de todos os responsáveis pela cooperativa Coopervale e também de envolvidos com os fatos da Secretaria de Cidade.

O servidor afastado Claudiney da Silva Oliveira também foi chamado, mas apresentou Habbeas Corpus preventivo, com pedido de liminar. O pedido foi deferido em partes, desobrigando o servidor de comparecer, assim como fizeram as duas mulheres investigadas pela CPI da Saúde.

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