O prefeito Ari Lafin falou em entrevista ao programa na manhã desta quarta-feira (13-07). Entre outros assuntos, ele destacou o bom momento vivido pelo município de Sorriso que está no foco dos olhares de empresários e investidores. Segundo o gestor, temos atualmente o 3o maior PIB – Produto Interno Bruto de Mato Grosso. “Sorriso realmente vive um momento bastante interessante, chegando a números expressivo e bastante comentados no Brasil e no mundo. Esse índice de até 20 pontos percentuais de crescimento chama a atenção da classe empresarial e de investidores, de marcas importantes.
O grande desafio hoje, segundo o gestor, é a mão de obra qualificada. Sorriso tem hoje 380 vagas no SINE – vagas que exigem qualificação. “É um problema bom, porque é bom termos vagas. E estamos buscando qualificar a mão de obra. Para a área de indústria temos cursos gratuitos no SENAI, para o Comércio temos parceria com o Senac e para o agronegócio o SENAR, através do Sindicato rural oferece a qualificação”, disse.
O gestor lembrou ainda que na CDL há hoje mais de 200 vagas de emprego por semana e na ACES cerca de 180. “Neste momento vivemos um apagão da mão de obra e isto nos preocupa”, disse.
Moradias populares
Sobre a polêmica questão dos mil apartamentos populares anunciados quando da visita do governador, Ari Lafin explicou que há dois anos já vinha pedindo parceria com o MTPar.
“Nesta vinda do Governador, eu almoçava ao lado do governador e um empresário chegou até nós e indagou porque tantos anúncios de casas em municípios vizinhos e aqui nada. Aí mencionei ao governador que venho deixando áreas à disposição para construir apartamentos. Ele perguntou quantos apartamentos eu queria. Respondi pelo menos mil apartamentos e ele então apertou minha mão e disse que está selado. Um governador não diria isso à toa”, afirmou o Prefeito.
Pela questão da mobilidade, a gestão estuda quatro pontos para distribuir os apartamentos em áreas em pontos diversos na cidade. “Pretendemos distribuir 250 em cada área onde já tenha escola perto, creche perto, posto de saúde perto”, explicou.
Quanto ao público a ser atendido será seguido um critério social, segundo o gestor. Ele também destacou que as inscrições só deverão ser efetivadas no ano que vem. “Isso tudo leva um tempo. Não estamos iludindo ninguém. Estamos entrando na área burocrática agora, mas o governador sinalizou com R$ 15 milhões que ele só pode repassar após as eleições. É um processo que deve se desencadear na parte burocrática neste ano e deveremos ter uma clareza maior a partir de fevereiro do ano que vem”.
Os imóveis deverão ser financiados pela Caixa Econômica Federal. “Não trem nada de graça. Não é eleitoreiro. Terá sim, parcelas”, disse ainda.
