O julgamento aconteceu nesta quinta-feira (18-08) conforme havia sido anunciado. O Tribunal foi conduzido pela Juíza Emanuelle Chiaradia, decidiu pela pena de 16 anos, em virtude de ter sido um crime cometido por motivo fútil.
A vítima foi assassinada na rua, dentro do carro depois de ter sido perseguida junto com o namorado Vítor.
A Juíza Emanuelle explicou: “O júri na verdade decidiu por condená-lo por homicídio qualificado. A defesa pretendia que a condenação fosses por homicídio simples, mas o júri decidiu que deveria permanecer a qualificadora do homicídio fútil”.
A pena para o crime cabe ao Juiz, indo de 12 a 30 anos. “Entendi por bem fixar a pena em 16 anos considerando algumas peculiaridades”, disse ela.
O réu deverá cumprir a pena em regime fechado. Como ele estuda, já tem 255 dias de remissão de pena. Faltam 100 dias para ele conseguir um ano a menos de pena.
Em relação à acusação de tentativa de homicídio contra o namorado de Júlia, segundo a magistrada, a acusação entendeu que houve apenas uma conduta. “Ele visava Vítor, e acertou Julia. Ele respondeu pelo fato que causou. Mas ficou entendido que ele deveria ser condenado apenas pelo homicídio de Júlia”.
O advogado de defesa Carlo Koch, disse que vai pedir redução da pena. “O Tribunal absolveu Jackson Furlan da tentativa de homicídio e condenou pelo homicídio consumado contra Júlia. A defesa irá recorrer da decisão, tentando diminuir a pena aplicada”, afirmou.
O tempo já cumprido de 2019 até aqui, será abatido do total da pena.