Xeque mate: novas provas mostrarão dimensão dos crimes em Sorriso; três estão foragidos (vídeo)

O Delegado de Polícia Bruno França, que responde pela DERF – Delegacia de roubos e Furtos de Sorriso falou em coletiva à imprensa sorrisense na manhã desta segunda-feira.

Ele voltou a destacar que a Operação foi deflagrada para combater receptação de defensivos e grãos roubados, bem como lavagem de capitais.

Para a operação foram pedidos 10 mandados de prisão, todos deferidos pela Justiça. As ordens foram cumpridas na última sexta-feira (04). Além da cidade de Sorriso, houve cumprimento de ordens em Nova Canaã do Norte e Cuiabá, bem como em Toledo (PR).

O delegado Bruno França explicou que a investigação vem sendo feita há dois anos, e até agora sete pessoas foram presas. “Dois anos atrás houve uma prisão em flagrante numa extorsão e um dos celulares foi usado para extração de dados. Fomos procurando até conseguir informações para pedir os mandados de prisão. Até o momento do pedido conseguimos comprovar que seta associação lavou mais de 72 milhões de reais de dinheiro ilícito”.

Em Sorriso foram detidos David Nascimento, Valdelírio Krug, Viviane Menegazzi, Rodrigo Calca, Danilo Lima e Cassiane dos Reis Mercadante. Em Cuiabá, foi preso o suposto chefe da associação criminosa João Nassif Massufero Izar.

“Também foram apreendidos armamentos diversos, inclusive um Fuzil 556, receituários médicos, medicamentos, carimbos de médicos usados para liberar receituários, defensivos agrícolas, mais de 5 milhões em talonários de cheques e mais de um milhão de reais em promissórias”, disse o delegado.

Dr. Bruno destacou que a associação é investigada também por extorsão e por tráfico de entorpecentes. “A quantidade de matéria probatória é tamanha que ainda estamos trabalhando. Mas, serão indiciados por associação criminosa, lavagem de capitais e receptação criminosa. E vamos instaurar nova investigação a partir destas novas provas”.

Ele acredita que com as novas apreensões seja possível descobrir a real dimensão das ações da associação criminosa investigada. “Mas tínhamos situações absurdas, de pessoas que teriam que ter R$ 200 mil reais de renda mensal para justificar a movimentação e tinham renda de R$ 2 mil, R$ 2.500 reais”, relatou o delgado.

Três homens são considerados foragidos da justiça e procurados por envolvimento com a quadrilha investigada na operação Xeque Mate. (Com informações de Heverton Luiz)

 

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