Novo equipamento para perícia em drogas começa a ser usado pela Politec em Sorriso

A aquisição de equipamentos de Espectroscopia no Infravermelho por Transformada de Fourier (FTIR) pelo Governo de Mato Grosso deu agilidade aos exames definitivos de drogas apreendidas pela polícia. A tecnologia começou a ser usada na Gerência Regional da Politec de Sorriso. Nas últimas semanas, foram emitidos 14 laudos periciais pela unidade. Com ele, a análise das substâncias é feita de forma mais precisa e segura, contribuindo com a rapidez na conclusão dos laudos periciais.

Os equipamentos foram adquiridos pelo Governo do Estado no ano passado e entregues à Politec de Cuiabá, e às 15 gerências regionais do interior do estado. Com a utilização deles, a realização das perícias atinge a conformidade dos padrões de identificação forense de drogas estabelecidos internacionalmente, classificados como técnica padrão classe A, o que garante maior segurança e precisão na obtenção dos resultados.

Antes da aquisição dos equipamentos FTIR, as análises de drogas e substâncias proscritas apreendidas pela polícia, ou coletadas em locais de crimes, eram realizadas pelo Laboratório Forense de Cuiabá, o que demandava um prazo de até 60 dias para a conclusão do laudo definitivo.

Conforme a Gerência Regional da Politec de Sorriso, a melhora nos serviços ofertados pela perícia também é resultado do trabalho realizado pelo Conselho Comunitário de Segurança Pública (Conseg) local, Secretaria Municipal de Segurança Pública, Ministério Público e Tribunal de Justiça do Estado de Mato Grosso (TJMT).

 

“A realização dos exames definitivos de drogas nesta unidade é resultado do trabalho do Conselho de Segurança Pública de Sorriso, que, com o apoio destas instuições, realizou investimentos expressivos para a implementação do laboratório nesta gerência, com instalação de bancadas de granito, móveis, aquisição de materiais e adequação da rede elétrica”, afirmou o perito oficial criminal Nilton Carlos Dalberto.

O equipamento FTIR já está em operação na capital e nas gerências regionais de Cáceres, Sinop, Pontes e Lacerda, Primavera do Leste , Sorriso, Barra do Garças, e Água Boa.

Funcionamento

A análise das substâncias pela espectroscopia no infravermelho é realizada através da vibração das ligações químicas presentes na molécula, e dura cerca de 3 minutos. A identificação é feita mediante consulta em um banco de dados do equipamento, que possui uma biblioteca catalogada de compostos, e identifica o material entre diferentes tipos de substâncias sólidas e líquidas, como drogas, medicamentos e explosivos.

A realização das perícias segue o método da comunidade científica forense mundial, mais especificamente do Grupo de Trabalho Científico para Análise de Drogas Apreendidas (SWGDRUG), que recomenda a realização de, pelo menos, dois exames na substância analisada, a fim de evitar a classificação e identificação errôneas do material.

 

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