Chacina de Sinop: advogado diz que autor pode receber pena de até 270 anos de prisão

Indiciado pela chacina de Sinop, que chocou o país em fevereiro deste ano, Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, poderá ser condenado a uma pena máxima de até 270 anos de prisão pelos crimes cometidos naquela fatídica noite de Carnaval. Sete pessoas foram brutalmente assassinadas na ocasião.

De acordo com a Polícia Civil, o atirador foi indiciado por homicídio qualificado por motivo torpe, fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Foram sete homicídios no total, o que significa que a pena máxima para cada um deles, que é de 30 anos, resultaria em 210 anos de prisão.

Além dos homicídios, Edgar também responderá por duas tentativas de homicídio, roubo, furto e posse irregular de arma de fogo adulterada. A investigação concluiu que ele agiu sozinho e tinha como objetivo roubar as vítimas.

advogado criminalista Ricardo Oliveira esclareceu que as penas individuais dos crimes cometidos por Edgar Ricardo de Oliveira, indiciado pela chacina de Sinop, somadas podem chegar a uma condenação de até 270 anos de prisão. Segundo o especialista, os sete homicídios qualificados podem resultar em 210 anos de prisão, já as duas tentativas de homicídio podem somar mais 40 anos. Além disso, o crime de furto pode chegar a 4 anos, o roubo a 10 anos e a posse irregular de arma de fogo adulterada pode resultar em pena de 6 anos.

O crime que chocou o país foi motivado por uma sequência de derrotas de Edgar e seu comparsa em jogos de sinuca apostados. Irritado após perder R$ 4 mil, Edgar desafiou novamente o jogador e, depois de perder mais duas partidas, decidiu sacar sua arma junto com seu comparsa para render e matar as vítimas. As imagens mostraram que, após atirar contra as vítimas, eles pegaram o dinheiro que estava sobre a mesa de sinuca e até a bolsa de uma das vítimas.

As vítimas fatais foram identificadas como Orisberto Pereira Sousa, de 38 anos, Adriano Balbinote, 46, Getúlio Rodrigues Frasao Júnior, 36, Josué Ramos Tenório, 48, Maciel Bruno de Andrade Costa, 35, Elizeu Santos da Silva, 47 e a adolescente L.F.A.

Uma mulher e o sobrinho dela conseguiram sair com vida, mas perderam parte da família no massacre.

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