Gestão busca soluções para alto número de pacientes internados na UPA de Sorriso

A Administração Municipal de Sorriso tem demonstrado preocupação com o alto número de pacientes que permanecem internados na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Sara Akemi Ichicava, e enfrenta dificuldades para regulá-los para hospitais de referência. Para tratar dessa questão, o gestor da pasta de Saúde e Saneamento, Luis Fábio Marchioro, terá uma reunião com o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, amanhã, 1.º de agosto, em Cuiabá.

Nesta segunda-feira, 31 de julho, a UPA registrava 22 pacientes internados aguardando regulação, sendo que, atualmente, não havia ninguém aguardando vaga para UTI. Luis Fábio explicou que a UPA não possui capacidade técnica para a internação de todos os pacientes, mas tem acolhido pacientes não só de Sorriso, mas também de toda a região Norte do Mato Grosso.

O gestor ressaltou que, apesar dos esforços em reforçar a equipe, equipamentos e medicamentos disponíveis na UPA, ainda há muitos pacientes que precisam ser transferidos para serviços hospitalares com maior capacidade e suporte técnico. Segundo ele, há pacientes classificados como “vaga zero”, que precisariam de transferência imediata, mas os hospitais de referência também estão com os leitos lotados, o que dificulta o processo de regulação.

O prefeito Ari Lafin reforçou o compromisso da cidade em buscar soluções para esse problema e manifestou disposição para atuar em parceria com o Estado. Ele destacou que a UPA Sara Akemi Ichicava está passando por reformas e ampliação para aumentar o número de leitos disponíveis, mas a preocupação imediata é garantir atendimento adequado aos pacientes em estado de maior gravidade.

Luis Fábio alertou a população sobre a demora maior para atendimentos de rotina devido ao alto número de pacientes internados em estado grave, que demandam maior tempo e dedicação da equipe. Para evitar filas e esperas, a equipe de saúde recomendou que pessoas com sintomas gripais leves ou necessidade de troca de curativos procurem o Programa de Saúde da Família (PSF) mais próximo para agilizar o atendimento.

No entanto, em casos de emergência e urgência, a população deve recorrer à UPA, uma vez que a equipe prioriza o atendimento nessas situações críticas.

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