Sorriso: Prefeitura estuda não renovar contrato com empresa Bem Estar

A Prefeitura de Sorriso está considerando não renovar o contrato 326/2022, que expira nesta quinta-feira (30 de novembro), com a empresa Bem Estar. A referida empresa desempenha papel crucial na gestão de mão-de-obra para a execução de serviços essenciais, como auxiliar de serviços gerais II, oficial de serviços gerais, servente de limpeza, coletor de detritos (diurno e noturno), auxiliar de serviços técnicos, agente de manutenção automotiva, e auxiliar de manutenção e reparos.

A decisão de possivelmente não renovar o contrato, com uma duração potencial de até seis meses, foi tomada após diálogo com representantes dos trabalhadores vinculados à empresa. Na manhã desta quarta-feira (29), o secretário de Administração, Estevam Calvo, liderou uma reunião com representantes de vários setores, acompanhado pelo vice-prefeito, Gerson Bicego, pelo vereador Celso Kozak, e pelos secretários-adjuntos Bruno Delgado (Administração) e Jesué Soares dos Santos (Obras e Serviços Públicos). O procurador-geral da Prefeitura, Éslen Parron, e a gestora de contratos, Maricélia Costa, também participaram do encontro.

A dificuldade de acesso dos trabalhadores à empresa terceirizada e o não cumprimento de prazos estipulados em negociações são fatores cruciais na tomada de decisão. Durante as negociações no período de pagamento dos salários dos 1.260 empregados, a Prefeitura havia acordado o pagamento da primeira parcela do 13.º salário até o dia 20. No entanto, apenas cerca de 40% dos servidores receberam conforme o combinado.

Caso a não renovação seja efetivada, a Prefeitura terá que buscar, por meio de dispensa de licitação, uma nova empresa para gerir esses cargos, assegurando a continuidade dos serviços essenciais à população. O secretário destacou ainda que, em conjunto com a Justiça, buscará formas de garantir o pagamento do 13.º salário e dos salários de novembro aos empregados que ainda não receberam. “Vamos depositar em juízo o pagamento à terceirizada, solicitando à Justiça que efetue esse pagamento a cada servidor ou que nos autorize a pagar diretamente”, antecipou Estevam.

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