A informação foi repassada pelo presidente da Câmara de Vereadores de Sorriso, Leandro Damiani. Ele falou sobre o caso em entrevista ao programa A Voz do Povo.
Ele disse que desde que soube das primeiras informações tem conversado com os colegas sobre quais medidas a casa vai adotar. “Queremos saber realmente o que aconteceu, desde quando acontece isso, quem são os atores envolvidos e o prejuízo que trouxeram aos cofres públicos deve ser ressarcido. Após investigação, além da imputação penal, tem que haver a restituição dos valores”, afirmou.
Segundo Damiani, já foi solicitado, via ofício, o encaminhamento de toda a documentação relativa aos dois casos apresentados ao Ministério Público nesta quarta-feira (25-05).
Para o vereador, a situação foi muito bem maquiada e por isso só agora os fatos vieram à tona. “Em tese estava lá o nome dos servidores, estava lá a assinatura dos fiscais. A sociedade e inclusive a Câmara precisa saber o que realmente estava acontecendo. Vamos ter que pedir a relação dos servidores da cooperativa e ligar de um a um. Não temos a informação ainda porque os documentos ainda não chegaram”, disse.
Lamentou o fato “Sempre se ouviu falar sobre a máfia das liminares. Estes procedimentos eram por meio de liminares. Não temos ainda informações, mas quero saber como passa a mesma liminar mais de uma vez. Até a própria Justiça foi utilizada por pessoas de má fé. Quero saber como são feitos esses pagamentos”, afirmou Damiani.
Ainda não é possível falar em prazos, mas, o vereador disse confiar na boa fé da gestão municipal no sentido de repassar cópias dos documentos para a investigação. Caso não haja este entendimento, os documentos devem ser solicitados via requerimento, o que pode demorar um pouco mais. “É a primeira vez que me deparo com algo tão grave, mas garanto à população que vamos investigar”.