A Prefeitura de Sorriso, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas) realiza hoje (05), às19h, no Centro de Convivência da Pessoa Idosa (CCI), reunião de abertura do projeto ‘Aprendiz Sorriso Legal’, edição 2022.
O projeto é desenvolvido pela equipe do AEPETI (Ações Estratégias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e prepara e busca inserir jovens de 15 a 17 anos no mercado de trabalho na condição de aprendiz.
“Estamos retomando o Aprendiz Sorriso Legal e hoje teremos um momento de acolhimento de todas as turmas inscritas e de apresentação de como serão as atividades durante os oito meses de capacitação”, explica a secretária de Assistência Social, Jucélia Ferro.
O Aprendiz Sorriso Legal foi criado com a missão de mediar duas necessidades: a dos jovens que almejam ir para o mercado de trabalho e das empresas que buscam jovens mais preparados para a primeira experiência de trabalho. E, de acordo com a gestora do AEPETI, Milana Silvia Higino Mendes, a Secretaria de Assistência Social, imbuída de suas responsabilidades para prevenir o avanço do trabalho infantil no município, a cada ano tem melhorado o alcance do projeto através das ações estratégicas.
Segundo Milana, o projeto teve sua abrangência e temática ampliadas. Além do público atendido nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), neste ano, o projeto abrangerá os formandos do Projeto Luz da Manhã e jovens do projeto Mãezinha do Céu. Serão oito meses de capacitação que abordarão diversos temas, como: o que é ser um cidadão de direitos; reflexões sobre as habilidades e dificuldades para o mercado de trabalho; construção do currículo; orientações sobre entrevista de emprego; a lei da aprendizagem: direitos e deveres; administração financeira e pessoal; comunicação eficiente no trabalho; trabalho em equipe; o valor dos estudos; saúde mental dos jovens; inteligência emocional e outros.
“Essa capacitação serve para prepará-los para a vida no mundo do trabalho e as empresas são parte fundamental nesse processo, pois de que adiantaria prepararmos os jovens, motivá-los se não forem contratados. O risco de irem para o trabalho infantil ou informal, perigoso e insalubre aumenta à medida que não tivermos a parceria das empresas”, destaca Milana.
“Nosso foco é ajudar os jovens que desejam trabalhar, a ingressarem no mercado de trabalho preparados e conscientes sobre os riscos do trabalho informal e sabedores de que a lei os protege e ampara nesta fase da vida”, reforça Jucélia.