O projeto é desenvolvido pela equipe do AEPETI (Ações Estratégias do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil) e prepara e busca inserir jovens de 15 a 17 anos no mercado de trabalho na condição de aprendiz.

“Estamos retomando o Aprendiz Sorriso Legal e hoje teremos um momento de acolhimento de todas as turmas inscritas e de apresentação de como serão as atividades durante os oito meses de capacitação”, explica a secretária de Assistência Social, Jucélia Ferro.

O Aprendiz Sorriso Legal foi criado com a missão de mediar duas necessidades: a dos jovens que almejam ir para o mercado de trabalho e das empresas que buscam jovens mais preparados para a primeira experiência de trabalho. E, de acordo com a gestora do AEPETI, Milana Silvia Higino Mendes, a Secretaria de Assistência Social, imbuída de suas responsabilidades para prevenir o avanço do trabalho infantil no município, a cada ano tem melhorado o alcance do projeto através das ações estratégicas.

Segundo Milana, o projeto teve sua abrangência e temática ampliadas. Além do público atendido nos Centros de Referência de Assistência Social (CRAS), neste ano, o projeto abrangerá os formandos do Projeto Luz da Manhã e jovens do projeto Mãezinha do Céu. Serão oito meses de capacitação que abordarão diversos temas, como: o que é ser um cidadão de direitos; reflexões sobre as habilidades e dificuldades para o mercado de trabalho; construção do currículo; orientações sobre entrevista de emprego; a lei da aprendizagem: direitos e deveres; administração financeira e pessoal; comunicação eficiente no trabalho; trabalho em equipe; o valor dos estudos; saúde mental dos jovens; inteligência emocional e outros.

“Essa capacitação serve para prepará-los para a vida no mundo do trabalho e as empresas são parte fundamental nesse processo, pois de que adiantaria prepararmos os jovens, motivá-los se não forem contratados. O risco de irem para o trabalho infantil ou informal, perigoso e insalubre aumenta à medida que não tivermos a parceria das empresas”, destaca Milana.

“Nosso foco é ajudar os jovens que desejam trabalhar, a ingressarem no mercado de trabalho preparados e conscientes sobre os riscos do trabalho informal e sabedores de que a lei os protege e ampara nesta fase da vida”, reforça Jucélia.