Sensibilização, mobilização, articulação e coletividade. Mais uma vez, representantes da Prefeitura e empresários do Distrito Industrial e Comercial (DIC) Leonel Bedin se reuniram na manhã desta quinta-feira (10 de fevereiro) para buscar formas de ampliar a adesão dos empresários do DIC para o rateio dos custos relativos à obra de pavimentação do local.
Liberado em 2007, o DIC Leonel Bedin, assim como o DIC Nova Prata (este mais antigo, de 1998), nasceu sem infraestrutura de asfalto e drenagem. Para sanar esta situação e garantir que a chuva não provoque estragos e a seca não traga desconforto, pelos acordos firmados entre a Administração Municipal e os representantes dos loteamentos, a Prefeitura arcou com os custos relativos à drenagem pluvial e também parte do material necessário para a pavimentação dos DICs. Aos proprietários de terrenos dos DICs , cabe o pagamento dos custos relativos à contratação da empreiteira para efetuar a pavimentação.
No entanto, tanto no DIC Nova Prata, como no DIC Leonel Bedin, a situação tem sido a mesma: nem todos os empresários estão dispostos a contribuir. No Leonel, o custo global da obra está na casa dos R$ 11 milhões. A Prefeitura está investindo cerca de R$ 8 milhões para esta obra, sendo quase R$ 3 milhões somente para a drenagem e os outros R$ 5 milhões em material da pavimentação.
E engana-se quem imagina que a solução é muito simples. “A rede de drenagem só poderá ser utilizada quando a pavimentação das ruas e avenidas for concluída”, destacou o titular da Secretaria da Cidade, Ednilson Oliveira. “Diante disso, é indispensável que todos contribuam neste processo, que certamente transformará não somente o cenário do DIC, mas impulsionará o crescimento das empresas lá instaladas”, emendou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Claudio Oliveira.
“E seguiremos com outras ações voltadas à infraestrutura do local, como a sinalização viária e instalação de iluminação pública, por exemplo, mas, para isso, a pavimentação precisa ser concluída”, anunciou o prefeito Ari Lafin.
Para a empresária Gerusa Rader, mesmo com a obra ainda incompleta, já é possível perceber a diferença para “melhor” no local. “Vale muito a pena todo este esforço para realizar o sonho de ver o asfalto no Leonel Bedin”, comentou , ressaltando a necessidade de sensibilizar os proprietários que ainda não iniciaram o pagamento.
De acordo com a empreiteira responsável pela obra, a Fênix Construtora e Pavimentação, a previsão é que os serviços sejam concluídos em julho, desde que todos os empresários façam a adesão ao pagamento do asfalto. Dados obtidos junto à comissão “pró-asfalto” do Leonel mostram que cerca de 20% dos proprietários ainda não contribuíram financeiramente com a iniciativa.
Também integraram a reunião com os empresários e a representante da construtora Fênix, Thais Salton Gnoato; o vice-prefeito Gerson Bicego, os secretários municipais Sérgio Kocová (Fazenda); Hilton Polesello (Governo); Milton Geller (Obras e Serviços Públicos) e Vanderly Gnoato (adjunto da Cidade), assim como outros servidores públicos.
