Bancários da Caixa pedem à população: não vá às agências; medida visa evitar aglomerações

O governo começa a pagar nesta terça-feira (14) a primeira parcela do auxílio emergencial de R$ 600 para 831 mil pessoas que estavam inscritas no Cadastro Único até 20 de março e não recebem Bolsa Família. Desse total, 557,8 mil trabalhadores receberão por meio da Poupança Digital Caixa. Os outros 273,2 mil terão o valor depositado em conta do Banco do Brasil. Segundo a Caixa Econômica Federal, serão pagos até sexta-feira (17) cerca de R$ 4,7 bilhões para 9,4 milhões de beneficiários.

A recomendação é que as pessoas beneficiadas não procurem as agências do banco por conta da pandemia do coronavírus. Para evitar aglomerações nas agências, a Caixa estabeleceu um calendário para os beneficiários que quiserem sacar em dinheiro o valor depositado nas poupanças digitais abertas para os trabalhadores.

“É fundamental que o governo e a direção da Caixa façam campanhas de esclarecimento à população. Para ter acesso ao auxílio, não é necessário ir até uma agência da Caixa ou casas lotéricas. Os pagamentos são feitos digitalmente, com crédito em conta. Nós estamos preocupados com as longas filas nas unidades do banco por todo o país. Precisamos preservar a saúde e a vida da população e dos trabalhadores bancários”, alerta o presidente da Federação Nacional das Associações do Pessoal da Caixa Econômica Federal (Fenae), Jair Pedro Ferreira.

As dúvidas sobre como receber o auxílio emergencial têm levado dezenas de pessoas a formarem filas nas portas das agências da Caixa. Entidades representativas dos empregados da Caixa vem cobrando do banco público uma ação urgente para orientar melhor a população.

“As entidades sindicais e associativas, atentas à situação dos trabalhadores, pressionaram a Caixa e outros bancos para que adotassem medidas para a proteção à saúde dos empregados e da população. Após as cobranças, algumas ações foram colocadas em prática. Os empregados ainda em atividade estão, com razão, com medo de contrair o vírus. As entidades sindicais continuam a cobrar dos bancos e do governo ações urgentes para ampliar a segurança de todos os trabalhadores e da população que não podem ficar em isolamento”, defende o vice-presidente da Fenae e secretário de Finanças da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), Sergio Takemoto.

Veja também

Projeto Mãos e Obras do Instituto Aegea chega pela primeira vez em Sorriso

Justiça Federal: inauguração de Ponto de Inclusão Digital em Sorriso amplia acesso à justiça na região

MP requer medidas urgentes para atendimento de pessoas em situação de rua em Sorriso e Ipiranga do Norte

Campanha usa título de eleitor gigante para chamar jovens para votar

Governador entrega casas do SER Família Habitação, asfalto novo e escrituras em Juara e Juína nesta sexta-feira (19)

Anvisa discute nesta sexta regulamentação de cigarro eletrônico