Comitiva sorrisense quer que Estado reveja restrições

Diálogo, equilíbrio, flexibilidade. Em busca de um “meio-termo” para reduzir novos casos de Covid-19 mantendo a economia sustentável, representantes de Sorriso e Sinop cumprem agenda hoje (18) na capital do Estado.  Junto com o prefeito de Sorriso, Ari Lafin, estão o secretário de Desenvolvimento Econômico do município, Claudio Oliveira; o presidente do Legislativo sorrisense, Damiani da TV e os vereadores Acácio Ambrosini e  Diogo Kriguer; o secretário de Desenvolvimento Econômico de Sinop, Klayton Gonçalves, e os edis sinopenses Adenilson Rocha e Dilmair Callegaro.

O grupo, acompanhado pelo vice-presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL), David Pintor, e outros representantes setoriais, foi recepcionado na Assembleia Legislativa do Estado pelo presidente da instituição, Max Russi e pelos deputados Dr. João, Elizeu Nascimento, Dilmar Dal Bosco, Faissal Calil e Ulysses Moraes.  

Em pauta, o pedido para que o Governo do Estado flexibilize o decreto que institui toque de recolher e limita o horário do funcionamento do comércio. O grupo busca ainda, com apoio dos legisladores, levar este apelo até o governador do Estado, Mauro Mendes.

O documento inicial, o 863/21, publicado em 1.º de março, com validade a partir do dia 3, sofreu algumas alterações (841/21) e teve a vigência ampliada até o dia 4 de abril. Entre outras regras, decreto 863/21 estabelece a de que todos os estabelecimentos comerciais devem fechar as portas às 19 horas. No caso dos restaurantes, só pode haver consumo nos locais durante o dia. À noite, a entrega no balcão, sem consumo no local, é liberada até às 20h45 e o delivery está liberado até as 23 horas.

“No entanto, nem todos os pequenos empreendimentos tem condições de sustentar um delivery, por exemplo”,argumenta o prefeito de Sorriso, que busca intensificar o diálogo com todos os setores. Ontem mesmo, os comerciantes cujos empreendimentos funcionam à noite, como lanchonetes e espetinhos, por exemplo, foram ouvidos por representantes do Executivo e do Legislativo.

Uma carta aberta ao governador traz uma lista de apontamentos para que ele reveja os decretos 836, 837 e 841, que tratam destas imposições. Entre os argumentos, o tratamento desigual para os comerciantes e o impacto para os alunos que estudam no período noturno.  De acordo com Cláudio Oliveira, que conduziu a reunião de ontem, a carta aberta pede que as atividades possam ser mantidas até às 22 horas e o toque de recolher, que atualmente começa às 21 horas, tenha início às 23 horas

Para Ari Lafin, é possível sim, continuar com os cuidados para frear a Covid-19 mantendo o comércio funcionando, dentro de rigorosas medidas sanitárias.  Um dos exemplos foi dado pelo gestor que, por meio do decreto 483, definiu restrições para a circulação de pessoas em áreas públicas do Município, como parques e praças.

E é justamente para falar dos anseios não só de Sorriso, mas também de Sinop, Lucas do Rio Verde, Nova Mutum e Tangará da Serra que o grupo busca o encontro com o governador.  “Precisamos respeitar o momento, que é um momento muito difícil, nós sabemos disso e estamos fazendo todos os esforços para contribuir nesta situação, mas precisamos que o governador ouça as demandas de todos os setores”, comenta o gestor, informando que Hospital de Campanha segue funcionando nas 24 horas do dia, oferecendo atendimento já nas primeiras suspeitas de contaminação.

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