Corpo de Bruna de Oliveira, vítima de feminicídio é sepultado em Sinop

O corpo de Bruna de Oliveira, de 24 anos, foi velado na madrugada desta terça-feira, na capela anexada ao cemitério municipal. O sepultamento da jovem está previsto para as 8h30, conforme informações da funerária Luz e Vida. Bruna foi vítima de feminicídio na madrugada de domingo, em uma quitinete na rua dos Biris, bairro Primaveras.

A Polícia Civil agiu rapidamente e prendeu, no final da tarde de ontem, em Nova Maringá (300 km ao Médio Norte de Sinop), Wellington Honorato dos Santos, de 32 anos, principal suspeito do brutal assassinato. A operação foi realizada pela Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, da Criança, do Adolescente e do Idoso de Sinop, em parceria com a delegacia de Nova Maringá. Em menos de 24 horas, o suspeito foi detido, porém, sua versão sobre o crime ainda não foi apresentada.

Câmeras de segurança registraram Wellington arrastando o corpo da vítima em uma moto após sair da quitinete onde residia. As imagens foram cruciais para a identificação e localização do suspeito, que foi capturado durante diligências realizadas pelos investigadores.

Segundo o boletim de ocorrência da Polícia Civil, familiares de Bruna registraram o desaparecimento dela ontem. O irmão da jovem relatou que ela havia saído com o suspeito no sábado e, desde então, não foi mais vista. Ele tentou contatar Wellington, que afirmou ter deixado Bruna em casa por volta das 22 horas.

Desconfiado, o irmão foi até a quitinete do suspeito e constatou que ele havia se mudado, encontrando marcas de sangue no local. Posteriormente, ele localizou o corpo da jovem em uma vala às margens da rua das Orquídeas, cerca de três quadras da quitinete, já no período da noite. Imagens de câmeras de segurança, registradas por volta das 4h55, mostram o momento em que o criminoso deixa o conjunto de quitinetes de moto, arrastando o corpo da mulher com uma corrente fechada com um cadeado.

O perito André Fúrio, que analisou a quitinete e o local onde o corpo foi encontrado, confirmou que Bruna apresentava ferimentos por arma branca. “O crime é bárbaro por causa do arrastamento, na verdade, um esgorjamento por arma branca. Depois ele passou a corrente no pescoço e arrastou o corpo por três quadras, desovando-o na matinha da reserva florestal,” acrescentou.

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