A Polícia Judiciária Civil (PJC) investiga o “sumiço” de drogas que seriam incineradas na última terça-feira (19). Os entorpecentes foram apreendidos pela Delegacia Especializada de Fronteira, em Cáceres (222 KM de Cuiabá).
Informações apontam que cerca de 600 quilos de drogas foram substituídos por areia. Os policiais que foram fazer a incineração da droga perceberam porque a pasta base de cocaína é dura e os invólucros com areia estavam “inconsistentes”.
Em nota publicada nesta sexta-feira (22), a PJC revelou que a Corregedoria do órgão percebeu que os lacres dos invólucros que continham as drogas apreendidas, e que seriam incineradas, estavam “violados”. Após verificar se os entorpecentes ainda se encontravam nas embalagens, a Politec constatou que “houve a substituição, de parte do material apreendido, por outro de espécie diferente”.
“A Corregedoria-Geral da Polícia Civil foi comunicada que durante a incineração de drogas realizada pela Delegacia Especializada de Fronteira, na última terça-feira (19), em Cáceres, foi constatado que alguns lacres dos entorpecentes estavam violados. Após a realização da perícia pela Politec nos invólucros plásticos foi concluído que houve a substituição, de parte do material apreendido, por outro de espécie diferente”, diz a nota.
A PJC informou ainda que a Corregedoria, com apoio da Gerência de Operações Especiais do órgão, se deslocou até Cáceres para iniciar as investigações sobre a “troca” das drogas.
“A Corregedoria, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil, foi para Cáceres e deu início à correição extraordinária e inspeção do depósito onde estão custodiados outros invólucros plásticos lacrados, a fim de verificar a procedência das informações e tomar as medidas investigativas criminais e administrativas cabíveis”, informa ainda a PJC em nota.
A publicação não detalha os tipos de drogas, nem a quantidade dos entorpecentes, que “sumiram”.