Na manhã desta sexta-feira (21), os vereadores Marlon Zanella e Celso Kosak, respectivamente presidente e relator da CPI dos funcionários fantasmas falaram com a imprensa sorrisense sobre o encerramento dos trabalhos.
Marlon explicou que foram analisados tanto dados levantados durante as oitivas da CPI quanto informações obtidas do processo judicial já proposto pelo Ministério Público. “Além do que o Ministério Público já propôs, a gente buscou trabalhar para o ressarcimento do erário público. Entendemos que a cooperativa descumpriu uma cláusula contratual e por isso ela tem obrigação de ressarcir o Poder Público. Já pedimos providências não só ao Ministério Público, mas também ao prefeito para que tome medidas administrativas no sentido de assegurar recursos para que o patrimônio público seja ressarcido”, afirmou o presidente.
O relator da CPI, vereador Celso Kosak destacou também que, além dos indiciamentos propostos pelo Ministério Público a CPI realmente buscou a devolução do dinheiro que foi repassado aos funcionários fantasmas. “O município tem um contrato em que a cooperativa tem que fornecer funcionários e acompanhar diariamente e também em dias alternados o trabalho destes cooperados. Esses funcionários foram fornecidos de forma fantasma. Existe uma cláusula neste contrato que exigem que se devolva o dinheiro ou o município segure o recurso”, explicou.
Segundo o relator, foi pedido também que seja executada a cláusula que decreta a inidoneidade da empresa conforme previsto em caso de descumprimento do contrato. Com isso, a cooperativa estaria impedida de prestar serviços para a prefeitura por dois anos.