Hoje, 24 de outubro, é o Dia Mundial de Combate à Poliomielite, uma data que lembra da importância fundamental da vacinação na proteção da saúde das crianças. A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma doença causada pelo poliovírus que pode interromper a alegria da infância, afetando crianças menores de 4 anos e também adultos. É uma doença que pode causar paralisia permanente e, em alguns casos, pode ser fatal. O cenário é claro: a vacinação é a principal forma de proteção, uma vez que não há tratamento específico para a poliomielite.
Foi o que ressaltaram em entrevista ao programa A Voz do Povo nesta 3a-feira (24), os rotaryanos Luiz Henrique, presidente do Rotary de Sorriso, Carlos Eduardo Franco, presidente do Rotary Sorriso Jóias do Cerrado e o vice-presidente deste clube, Luciasno Alves de Brito.
Os entrevistados destacaram que a vacina contra a poliomielite tem desempenhado um papel crucial na erradicação dessa doença em muitas partes do mundo. No entanto, apesar de sua eficácia comprovada, a imunização do público infantil enfrenta resistência em alguns cenários.
Neste ano, os números ainda demonstram uma lacuna preocupante na cobertura vacinal, situação que se intensificou nos últimos anos com a pandemia. Se não for revertido o quadro, nos próximos 10 anos poderão vir a ser registrados 200 mil novos casos da doença.
O Dia Mundial de Combate à Poliomielite serve como um lembrete da necessidade de continuar educando e conscientizando as comunidades sobre os benefícios da vacinação. A erradicação da poliomielite é um objetivo global, e é essencial que pais, cuidadores e profissionais de saúde trabalhem juntos para garantir que todas as crianças sejam vacinadas de acordo com o calendário recomendado.
Destacam ainda os rotarianos, que a poliomielite é uma ameaça evitável, e com a cooperação de todos, podemos chegar mais perto de eliminá-la de uma vez por todas. A vacinação contra a poliomielite está disponível nas Unidades Básicas de Saúde (UBS). Para ser imunizado basta comparecer à unidade com cartão de vacina, documentos de identificação e, se possível, cartão do Sistema Único de Saúde (SUS).
Veja a entrevista no vídeo.