Dono de lava jato é assassinado com três tiros na cabeça em sítio

O dono de um lava jato identificado como Willis Antônio Santos Oliveira, de 28 anos, foi assassinado com três tiros na cabeça em um sítio na cidade de Araputanga ( a 337 km de Cuiabá) na noite de quinta-feira (20). Os criminosos não foram presos.

Conforme o boletim de ocorrência, Willis estava em uma caminhonete acompanhado de outra pessoa quando foi abordado por dois criminosos em uma motocicleta. Na sequência, a dupla anunciou o roubo e ordenou que as vítimas descessem do veículo.

Após serem rendidos, os criminosos atiraram três vezes na direção do empresário que foi atingido na cabeça. Devido à gravidade dos ferimentos, o homem morreu ainda no local.

Depois do homicídio, os atiradores fugiram da propriedade. A testemunha que presenciou o crime acionou os agentes da Polícia Militar que foram até o local e constataram o óbito do empresário.

Os agentes realizaram rondas na região, no entanto nenhum suspeito de ter cometido o crime foi localizado. Segundo a PM, a caminhonete do empresário não foi levada pelos criminosos. O corpo de Willis foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) para exame de necropsia.

Prisão em 2019

O empresário foi preso pela Polícia Militar no dia 8 de novembro de 2019 por jogar substâncias tóxicas e poluir um dos córregos da cidade de Araputanga. Informações da polícia dão conta que o empresário teria cometido o crime ambiental durante a lavagem de contêineres com tinta vermelha. À PM, o dono do lava jato não negou ter realizado o processo de maneira imprópria, o que acarretou no prejuízo à natureza.

A coloração do córrego, assim como a composição química da água, foram alteradas com ação, colocando em risco a saúde da população. Aos militares, o empresário contou que a tinta foi parar no córrego após escorrer pelas tubulações e chegar à rede pluvial. Ele apontou, contudo, que, assim que percebeu a quantidade elevada de substância sendo despejada encerrou todo o processo

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