Uma busca ativa pelos pequenos pacientes do Fraternidade que ainda não haviam recebido a gotinha contra a pólio, também conhecida como paralisia infantil. Esse foi o trabalho desenvolvido pela equipe da enfermeira Aparecida Lourdes Chinz, a Cida, ontem, 25 de agosto no bairro Fraternidade. Cida e a equipe imunizaram 15 crianças na faixa de um ano a 5 anos incompletos.
E hoje a equipe da Cida continua com o trabalho porta a porta no bairro Estrela do Sul. A responsável pela sala de vacinas, Kátia Dal Prá, reforça que os pais e responsáveis do Estrela do Sul que ainda não imunizaram seus pequenos recebam a equipe. “É mais uma oportunidade para quem não pode levar os filhos no dia D ou que não tem como ir até a USF; abra a porta, deixe a equipe verificar o cartão de vacinas, permita que seu filho seja imunizado e protegido contra a pólio”, recomenda Kátia.
Parcial da campanha
Desde o início da campanha, foram aplicadas 2.023 doses, o que equivale a 30,04% do total geral estipulado em 6.734 crianças na faixa etária de um até cinco anos incompletos para o Município pelo Ministério da Saúde. “Esse número é baixo e nos preocupa; é essencial proteger nossos pequenos contra a poliomielite”, frisa Kátia. A campanha segue até o dia 9 de setembro e quem ainda não imunizou só precisar procura ruma USF com o cartão SUS e o cartão de vacinas do(a) pequeno(a).
E como informação nunca é demais, é bom lembrar que no momento da matrícula ou rematrícula, as escolas exigem a caderneta vacinal atualizada, então essa é uma oportunidade para deixar tudo ok.
A poliomielite
Também chamada de pólio ou paralisia infantil, é uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, que pode infectar crianças e adultos. O contágio se dá principalmente pelo contato com fezes ou com secreções. Entre as principais sequelas estão paralisia de membros do corpo e dos músculos, dificuldade de andar, falar, atrofia muscular, crescimento diferente das pernas, pé torto e dores nas articulações.