Forte alta em Chicago e valorização do dólar impulsionam preços da soja

Os preços da soja voltaram a subir nesta terça-feira nas principais praças do país. O mercado foi impulsionado pela combinação de forte alta em Chicago com valorização do dólar. No entanto, a movimentação seguiu em ritmo lento.

As atenções estão voltadas para as lavouras. Com a falta de chuvas, os produtores calculam os prejuízos em termos de produtividade, com quebras nos estados da região Sul e Mato Grosso do Sul.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 180,00 para R$ 182,50

– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 179,00 para R$ 181,50

– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 183,00 para R$ 185,50

– Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 175,00 para R$ 175,50 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca avançou de R$ 180,00 para R$ 180,50

– Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 164,00 para R$ 167,00

– Dourados (MS): a cotação avançou de R$ 164,00 para R$ 167,00

– Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 164,00 para R$ 165,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços em forte alta. O clima seco na América do Sul e a alta do petróleo impulsionaram as cotações, que encerraram perto das máximas do dia.

A falta de chuvas no sul do Brasil e na Argentina deverão causar perdas consistentes na produção sul-americana da oleaginosa. Institutos privados e órgãos oficiais já refazem suas estimativas e indicam forte corte nas safras.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 34,25 centavos de dólar por bushel ou 2,52% a US$ 13,89 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 13,97 3/4 por bushel, com ganho de 32,75 centavos ou 2,39%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 3,40 ou 0,82% a US$ 41,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 58,33 centavos de dólar, com alta de 1,91 centavo ou 3,38%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em alta de 0,47%, cotado a R$ 5,6890. Com alta volatilidade, a moeda norte-americana foi pressionada durante todo o dia pela expectativa do aumento das taxas de juros nos Estados Unidos ainda este trimestre e, em segundo plano, pelo avanço exponencial da Ômicron nos Estados Unidos e na Europa.

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