O governador Mauro Mendes (DEM) confirmou que já conversou pessoalmente com o vice Otaviano Pivetta (PDT) sobre a eleição suplementar aberta para preencher a vaga da senadora cassada Selma Arruda (PODE), mas sustenta que apesar da confirmação do aliado em querer disputar a cadeira, não há nenhuma definição de apoio por parte do chefe do Executivo. O democrata confessa que prefere ter Pivetta como vice.
Com mais aliados de olho na eleição, o governador sustenta que ainda não é o momento de se pronunciar.“É muito cedo”, desconversou, em entrevista concedida na manhã desta segunda-feira (13). “Uma eleição suplementar tem um cenário totalmente diferente. Eu acredito que cada vez mais o eleitor está muito autônomo, está muito senhor de si”, completou o governador, ao dizer que não definiu quem irá apoiar na disputa.
Além do próprio vice, Mendes tem outros aliados como pretensos candidatos. O principal deles é Carlos Fávaro (PSD), que foi colega de chapa de Mendes em 2018 e terminou em terceiro lugar na disputa ao Senado que elegeu Selma e Jayme Campos (DEM). “O Carlos Fávaro nos apoiou e estivemos juntos. Não mudou nada de lá pra cá, mas é um novo momento e é um novo cenário. Temos que aguardar as definições para tomar posição”.
O Democratas, partido do governador, também fala abertamente em lançar candidatura própria. O MDB, outro partido do arco de alianças de Mendes de 2018 e membro da base aliada também cogita lançar nomes à disputa.
“Todas as eleições no Brasil depois do que aconteceu em 2018 serão muito diferentes do que foram outrora. Acredito que nós teremos que pensar muito bem para escolher um perfil para apresentar para a população, mas eu só vou me posicionar a respeito do processo eleitoral assim que o jogo estiver definido. Senão eu estaria contribuindo como governador com as especulações”, sustentou Mauro Mendes