Governador volta à Brasília nesta quinta para discutir reforma tributária

Governador Mauro Mendes (UB) vai à Brasília nesta quinta-feira (22) para se reunir, novamente, com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, para tratar sobre a reforma tributária. Desta vez, a discussão será com todos os governadores do país.

Isso porque o chefe do Executivo esteve em reunião com o ministro, na terça-feira (20), em Brasília. Na ocasião, Mendes alertou sobre dano que a reforma tributária pode trazer ao Estado e causar um retrocesso na industrialização no país, inclusive em Mato Grosso.

“No meio da reunião, ele [Haddad] resolveu convidar todos os governadores. Começou a ligar para todos e amanhã às 9h30 estaremos novamente para debater sobre a reforma tributária. O relator Agnaldo, na hora, fez um compromisso que entre hoje e manhã vai liberar o texto da reforma, já liberou alguns pontos, algumas ideias, mas entre uma vírgula e outra pode fazer diferença e impactar na vida do cidadão”, comentou.

Governador comentou que alterações em uma reforma tributária, que já existe há quase 50 anos, não seria a melhor opção, mas sim reconstruir um novo modelo de tributação. Segundo Mendes, Mato Grosso, que é um dos estados que mais arrecada Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) nos últimos 10 anos, passaria a ser o pior em termo de crescimento com esse recolhimento caso haja a mudança.

Ele explicou que, com essa reforma tributária, não só Mato Grosso, como Mato Grosso do Sul, Goiás, Rondônia, Espírito Santo e Amazonas, passariam de estados “super ganhadores” – que mais produz -, para “super perdedores”. Para o governador, não é justo, pois existem estados que pouco produzem e serão mais beneficiados.

“Estado de Mato Grosso foi, nos últimos 10 anos, o estado que mais cresceu com arrecadação no principal tributo que é o ICMS. Pela projeção, Mato Grosso passa a ser o pior em termo de crescimento. Então é uma reestruturação que pode provocar uma mudança catastrófica para algum ente federativo, no caso de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Goiás, Espirito Santo, Amazonas. Eu disse: ‘ministro, não é razoável que tenha uma reforma que, no seu mérito, na sua essência, estados super ganhadores, seja o estado que menos produz’”, explicou.

Bancada federal

Sobre o apoio da bancada federal de Mato Grosso, o chefe do Executivo disse que tem total convicção que nenhum deputado federal ou senador vá votar contra o seu Estado.

Mauro Mendes está reunindo aos poucos com a bancada e mostrando a realidade do Estado mato-grossense e sabe que tem o apoio de todos.

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