Peixoto de Azevedo

Investigação revela falta de registro das armas utilizadas em homicídio em Peixoto de Azevedo

Inês Gemilaki, de 48 anos, e seu marido, Márcio Ferreira Gonçalves, estão sob investigação policial devido ao seu suposto envolvimento na morte de dois idosos em Peixoto de Azevedo, localizado a 692 km de Cuiabá. O casal é registrado como Colecionadores, Atiradores Desportivos e Caçadores (CACs). Entretanto, as armas que foram utilizadas no crime não possuíam registro legal.

O ataque, que também deixou um padre ferido, ocorreu durante um almoço em uma residência onde estavam presentes oito pessoas. Os suspeitos, identificados como Márcio Ferreira Gonçalves e seu cunhado, Eder Gonçalves Rodrigues, foram apontados como participantes do crime juntamente com Inês.

Segundo informações da Polícia Civil, até o momento, a pistola e a espingarda calibre 12 utilizadas no homicídio não foram localizadas. A legislação brasileira estipula que portar armas de uso permitido sem o devido registro pode resultar em uma pena de dois a quatro anos de prisão. Para os CACs flagrados portando armas sem registro, a penalidade pode chegar a três a seis anos de detenção, além de multa.

Márcio Ferreira Gonçalves já passou por audiência de custódia e foi encaminhado à Cadeia Pública de Alta Floresta, situada a 800 km de Cuiabá. O cunhado, Eder Gonçalves Rodrigues, teve seu caso apresentado em audiência, com um pedido de conversão da prisão em flagrante para preventiva, o qual aguarda análise.

Inês e seu filho, Bruno Gemilaki Dal Poz, de 28 anos, também foram submetidos à audiência de custódia no final da tarde de quarta-feira (24) e permanecem detidos enquanto as investigações prosseguem.

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