Jovem dá à luz em casa sem saber que estava grávida e não consegue registrar o bebê

A jovem Amanda Coelho de Jesus, de 23 anos, ficou apavorada ao dar à luz a uma menina em casa enquanto estava sozinha e sem saber que estava grávida. Ela mora junto com a mãe no Bairro Silvanópolis, em Cuiabá.

A mãe de Amanda, a cozinheira Naira Rosania Soares Coelho, de 39 anos, contou que quando chegou em casa, a filha disse que a bebê estava no quarto. A própria gestante cortou o cordão umbilical da criança. Segundo Naira, a filha tem um cisto no ovário, o que deixa a menstruação desregulada.

Além disso, ela tem sobrepeso e, por isso, a família não percebeu a gravidez. “Quando eu vi a criança, fiquei surpresa, mas claro que apoiei a minha filha. Até porque ela quis ficar com a neném e muitas mães às vezes nem querem os filhos”, disse.

Sem enxoval

Por não saber que o bebê estava a caminho, a família não havia preparado nenhum tipo de enxoval ou tinha qualquer vestuário que pudesse ser usado pela criança recém-nascida. Quando a avó recebeu o dinheiro da aposentadoria, ela comprou o básico que a criança precisava, como fraldas e roupas.

Logo em seguida, Naira e Amanda foram a um hospital de Cuiabá. Lá um dos médicos fez todo o procedimento necessário para certificar que a criança havia nascido da jovem e em seguida, mãe e filha foram encaminhadas para o Conselho Tutelar, que emitiria um documento que permite o registro no cartório.

No entanto, mãe e filha precisaram ir ao Conselho Tutelar para conseguir um documento que seria essencial para fazer a certidão de nascimento no cartório.

No entanto, o Conselho Tutelar falou que só vai emitir esse documento se elas fizerem um teste de DNA para comprovar que a bebê é mesmo filha de Amanda. A jovem conta que não tem dinheiro para fazer o teste e por enquanto está neste impasse.

O 3º Conselho Tutelar de Cuiabá, responsável pela região em que a jovem mora, se comprometeu em se pronunciar sobre o caso. Até o fechamento desta reportagem, não houve retorno.
“Quando chegamos o pessoal de lá [Conselho Tutelar] não acreditou muito que a bebê tinha nascido da minha filha e como precisamos desse documento para registrar a menina, disseram que teríamos que fazer um exame de DNA, só que nós não temos dinheiro para isso”, desabafou.

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