Dra. Emanuelle compartilhou reflexões sobre os desafios enfrentados por pais de crianças e adolescentes, destacando a importância do diálogo, da escuta ativa e da presença familiar. Suas análises trouxeram insights valiosos para a população, contribuindo para o fortalecimento da rede de proteção à infância e juventude.
Em entrevista ao programa A Voz do Povo, nos estúdios da Sorriso FM nesta terça-feira (10), a juíza da Vara da Infância e Juventude de Sorriso, Dra. Emanuelle Navarro Mano, trouxe reflexões e informações relevantes sobre dois temas de grande impacto social: a campanha Maio Laranja e o projeto Entrega Legal.
Durante a conversa, a magistrada compartilhou detalhes do seminário estadual realizado em Cuiabá nos dias 29 e 30 de maio, que reuniu profissionais do sistema de justiça e da rede de proteção para debater a prevenção e o enfrentamento da violência e exploração sexual infantil, foco central da campanha Maio Laranja.
Segundo a juíza, em 2023, Sorriso apareceu nas estatísticas como o município brasileiro com maior incidência de casos. No entanto, ela explicou que esse dado deve ser analisado com cautela. “Esse aumento foi resultado da efetiva implantação do formulário da rede unificada, disponibilizado no site da prefeitura, que facilitou e ampliou o número de denúncias registradas”, pontuou. Ainda de acordo com a juíza, os dados de 2024 ainda não foram oficialmente divulgados, mas informações extraoficiais indicam que Sorriso não figura mais entre os municípios com maiores índices.
Outro ponto de destaque da entrevista foi o projeto Entrega Legal, que vem sendo debatido pelo Judiciário nesta semana e já apresenta excelentes resultados no município. A iniciativa tem como objetivo conscientizar gestantes em situação de vulnerabilidade sobre a possibilidade legal e segura de entregar o bebê para adoção, evitando abandonos ou práticas extremas como o aborto ilegal.
A juíza ressaltou que o projeto tem contribuído para salvar vidas e promover escolhas mais conscientes. “A Entrega Legal é um direito garantido por lei e oferece suporte psicológico, social e jurídico às mulheres que optam por esse caminho”, explicou.
Veja a entrevista no vídeo.