Paulo Schmit dos Santos foi condenado a 22 anos e seis meses pelo assassinato de Roseli Gonçalves de Aguiar. A sentença do TJMT confirma a decisão do júri popular que classificou o crime como homicídio triplamente qualificado
O Tribunal de Justiça de Mato Grosso confirmou a decisão que determina a prisão imediata de Paulo Schmit dos Santos, condenado a 22 anos e seis meses de reclusão pelo assassinato de Roseli Gonçalves de Aguiar. O crime ocorreu em dezembro de 2009, em Sorriso, e somente neste ano o réu foi julgado em júri popular.
Roseli, de 31 anos, foi encontrada morta em uma área rural na divisa dos bairros São Domingos e Parque Universitário, no dia 24 de dezembro daquele ano. O corpo estava nu, com sinais de violência e as mãos amarradas para trás com a própria calça. Próximo ao local, a polícia localizou um pedaço de madeira, peças íntimas da vítima e sua motocicleta.
As investigações revelaram que Roseli e Paulo mantinham um relacionamento extraconjugal há quase dois anos, marcado por desentendimentos. Na noite do crime, os dois teriam discutido em uma festa em um clube da cidade. Segundo a versão acatada pelos jurados, Paulo levou Roseli a um local ermo, onde a agrediu, estrangulou e finalizou com um golpe na cabeça, retornando depois à festa para tentar disfarçar seu envolvimento.
O homicídio foi classificado como triplamente qualificado. Após a condenação, a defesa tentou recorrer para que Paulo aguardasse em liberdade, mas o pedido foi negado por unanimidade pelos desembargadores. Ele permanece preso e cumprirá a pena em regime fechado. Roseli deixou uma filha.