Leucemia é tipo de câncer mais frequente entre crianças

O dia 15 de fevereiro, é o Dia Internacional de Luta Contra o Câncer Infantil. Só no Brasil são diagnosticados em torno de 12 novos mil casos de câncer infantil por ano. De acordo com a pediatra e patologista Natasha Slhessarenko, especialista credenciada ao Mato Grosso Saúde pela Clínica Vida, o mais frequente deles é a leucemia.

“Em seguida temos o câncer de sistema nervoso central, linfomas e os tumores sólidos, dentre eles neuroblastoma, os sarcomas e o tumor de Wilms que é o tumor de rim”, informa a médica.

O câncer infantil, detalha Natasha, tem características bem peculiares em relação à criança quando comparada aos adultos, principalmente porque eles têm altíssimas chances de cura quando diagnosticado precocemente e eles se multiplicam também muito rápido, a proliferação do tumor na criança costuma ser mais rápida.

“Então, por isso é muito importante as visitas frequentes ao pediatra, não só quando a criança está doente, mas que a mãe a leve para consulta pelo menos uma ou duas vezes no ano para acompanhar peso, estatura, cartão de vacina, a alimentação, a higiene”, pontua.

Assim, a partir do momento que se faz um exame o pediatra pode identificar alguma coisa que não está dentro dos conformes, investigar e fazer o diagnóstico precoce, que é imprescindível.

“A grande questão de atuar sobre o câncer é exatamente o diagnóstico precoce para que a chance de cura seja grande e cada vez maior”, alerta a especialista.

No câncer infantil as células que sofrem a mutação no material genético não conseguem amadurecer como deveriam e permanecem com as características semelhantes da célula embrionária, multiplicando-se de forma rápida e desordenada. Por isso, a proliferação do tumor é mais rápida na faixa etária infantil.

Por outro lado, responde melhor à quimioterapia, com chances de cura de 80%, de acordo com o INCA.

Sintomas

Se por um lado o câncer em adultos está ligado ao envelhecimento, tabagismo, álcool, entre outros riscos de exposição, o câncer na infância não tem relação com fatores ambientais e de estilo de vida. Por esse motivo, é muito importante o diagnóstico precoce para o sucesso do tratamento.

“A criança pode começar a ter anemia, apresentar cansaço, dor óssea, abaulamento na região dos ossos ou nas articulações, protuberância no abdômen. A mãe nota que a criança está com o abdômen crescido, pode ter perda de peso inexplicável, dor de cabeça acompanhada de vômitos pela manhã, entre outros”, detalha Dra. Natasha Slhessarenko. 

“Também pode aparecer febre recorrente, aquela febre que não é muito alta, ou sangramentos também, todos esses são sintomas que sugerem a presença de câncer na criança”, conclui Dra. Natasha Slhessarneko, que representa Mato Grosso no Conselho Federal de Medicina.

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