Mato Grosso tem 26 mil casos de dengue e 12 mortes em quatro meses

Mato Grosso registrou 26.500 casos de dengue e 12 mortes de janeiro ao dia 23 de abril. Isso significa um aumento de 284% em comparação ao mesmo período do ano passado, quando houve 6.886 registros. Dos 141 municípios, 81 estão classificadas em alto risco para dengue devido à incidência de 300 ocorrências para 100 mil habitantes.

Os municípios com maior registro são: Sinop com 6.319 casos, 3 óbitos confirmados e 1 óbito em investigação; Rondonópolis com 1.162 casos e 1 óbito; Cuiabá com 375 casos e Várzea Grande com 232 casos de dengue. O município de Várzea Grande também registrou 28 casos de chikungunya e um óbito pela doença.

De acordo com o Boletim Epidemiológico, 540 casos de chikungunya foram registrados neste ano, enquanto que em 2019 foram notificadas 420 ocorrências. Três municípios estão em classificação de alerta: Várzea Grande (28), Cuiabá (25) e Sinop (12).

“A dengue não é mais uma doença sazonal para Mato Grosso e sim epidêmica. Com isso, há alto risco para esses agravos, o que coloca os gestores municipais em estado de alerta, sendo importante intensificar as ações preventivas de combate ao mosquito transmissor. A população pode contribuir nesse combate, limpando reservatórios de água e eliminando possíveis criadouros”, explicou a superintendente de Vigilância em Saúde da SES-MT, Tatiana Helena Belmonte.

A superintendente ainda reforça que os municípios que estão em alto risco para dengue, mesmo em meio à pandemia da Covid-19, devem ter a atenção organizada para atender aos casos de dengue.

Sintomas

A dengue e chikungunya são transmitidas pelo mesmo mosquito e apresentam sintomas parecidos. Os principais sintomas são: febre e náuseas, dor abdominal, exantema (irritação da pele), dor de cabeça, dor retroorbital (dor ao redor dos olhos) e principalmente dor abdominal.

“Às pessoas com febre e mais sintomas associados, que estejam em local de transmissão da dengue e da chikungunya, é recomendado que procure imediatamente a unidade de saúde mais próxima para receber o tratamento adequado. Nesse período de estiagem, as pessoas tendem a armazenar água, mas também é importante manter esses reservatórios limpos e fechados”, orienta a gestora Tatiana Belmonte.

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