Ministro defende ferrovia Sinop-Miritituba com “outro nome” e quer dialogar com Meio Ambiente para destravar obras

O ministro dos Transportes, Renan Filho, defendeu, esta semana, o projeto da “Ferrogrão”, que tem mais de 900 quilômetros de extensão e vai ligar Sinop ao porto de Miritituba, no Pará. O trâmite para implantação da ferrovia está parado desde março de 2021, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Esta semana, durante o plano de apresentação para os 100 primeiros dias de governo, Renan Filho falou sobre o projeto e prometeu diálogo com o setor ambiental, comandado pela ministra Marina Silva. Ainda defendeu que a ferrovia não seja chamada de Ferrogrão. “Fica parecendo que é algo que vai contra o meio ambiente”, disse.

No ano passado, o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, decidiu retirar de pauta o julgamento da ação, que estava previsto para iniciar no dia 15 de junho e seria feito pelo plenário da corte. Não foi informado o motivo da retirada de pauta. A assessoria do STF ainda informou que não há previsão de nova data para o julgamento.

Conforme Só Notícias já informou, na liminar deferida pelo ministro Alexandre de Moraes, houve o entendimento que a exclusão de 862 hectares do Parque Nacional do Jamanxim, no Pará, para passagem da ferrovia, não poderia ter sido concretizada por meio de Medida Provisória e demandaria a promulgação de “lei em sentido formal”. Com isso, desde então, os processos para implantação da ferrovia estão paralisados.

Segundo dados da Agência Nacional de Transporte Terrestres (ANTT), o investimento previsto para a ferrovia Sinop-Miritituba, com extensão aproximadamente de 930 km, é de R$ 8,42 bilhões, podendo chegar em até R$ 21,5 bilhões de aplicações ao longo da operação. Serão 933 km de trilhos, entre a região produtora de grãos do Centro-Oeste ao Pará, desembocando no Porto de Miritituba.

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