Moradores de Santiago do Norte fazem protesto contra descaso; “A Energisa está trancando o progresso da nova região do agronegócio de Mato Grosso”, diz representante

Santiago do Norte, distrito da cidade de Paranatinga, localizado a aproximadamente 530 km de Cuiabá e 220 km de Sorriso, um local com futuro promissor no estado de Mato Grosso. A nova Fronteira Agrícola, como é conhecida, se prepara para o desenvolvimento, mas um problema tem afetado e muito os moradores e empresários da região, a precariedade na distribuição de energia, vinda da empresa responsável pelo setor em Mato Grosso, Energisa. Eles relatam que existem períodos que ficam até dois dias sem energia, além do alto custo cobrado.

Na tarde deste sábado (12-02), a população cansada de tanto descaso, se reuniu na entrada do distrito para um protesto contra a autarquia. O presidente da Associação de Moradores, Odir ‘Caçula’ Nicolodi, destacou que foi chego em um ponto, que já não tem mais o que fazer. “A Energisa está trancando o progresso da nova região do agronegócio de Mato Grosso, protocolamos no Ministério de Minas e energia, protocolamos na Anatel e nada acontece. Temos uma população, empresários chegando, agronegócio a todo vapor, e estamos tocando com motor”, disse Caçula, indignado com a situação.

O presidente relatou ainda que, a energia que vai ao local, foi colocado pelos próprios moradores no ano de 2005, “193 km, demos de presente, estão cobrando um absurdo, contas impagáveis, chegaram ao cumulo da região rural, cobrar iluminação pública nas contas de energia, não sabemos mais o que fazer”.

Cléssio Weber é morador do distrito a muitos anos, disse que a situação é calamitosa. “A nossa região tem todo um potencial de crescimento e um dos entraves é a energia, já fizemos várias tentativas de conversas, mas infelizmente eles estão com um descaso com a nossa região”.

O empresário Francisco Tiago Manfrin está totalmente indignado, muita oportunidade no local, esbarra no processo da energia. “Isso é desrespeito, tem investidores, empresários, mas não podem vir por causa da energia, a gente como empresário, vale a pena investir aqui, mas ela tem que pensar que aqui também é renda pra eles, em pleno século XXI, faltando energia no estado mais rico do Brasil, não existe condições”.

A reportagem esteve acompanhando o protesto e a situação caótica que vivem empresários e moradores do distrito, enquanto acontecia o ato, mais uma vez a população estava sem energia neste sábado e até a noite a situação ainda não tinha sido resolvida.

 

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