Operação Iterum da Polícia Federal desmantela esquema de desvio de R$ 13 milhões da saúde em Cuiabá

Nesta quarta-feira, a Polícia Federal deflagrou a ‘Operação Iterum’ com o objetivo de desmantelar um grupo investigado por desviar recursos públicos destinados à saúde da cidade de Cuiabá, causando um prejuízo estimado em R$ 13 milhões aos cofres públicos. A operação resultou no cumprimento de nove mandados de busca e apreensão, que foram realizados tanto na capital mato-grossense quanto em Várzea Grande.

Mais de 30 policiais federais, com o apoio de quatro servidores da Controladoria Geral da União (CGU), participaram das ações que visavam desbaratar o esquema de corrupção que vinha lesando os recursos destinados à saúde municipal. As investigações conduzidas pela PF revelaram sérias irregularidades na execução de um contrato de serviços de tecnologia, mantido pelo município entre os anos de 2017 e 2022, com uma empresa do ramo de informática.

Segundo as autoridades, o contrato foi aditivado ano a ano, chegando até o ano de 2022, e o prejuízo milionário é resultado do desvio sistemático de recursos ao longo dos cinco anos de vigência do contrato. Durante as investigações, a Polícia Federal e a CGU não encontraram evidências da efetiva prestação dos serviços contratados, além de identificarem irregularidades nos pagamentos realizados.

Os investigados enfrentam acusações graves, incluindo corrupção, lavagem de dinheiro e fraude ao caráter competitivo de licitação. Caso sejam condenados, as penas previstas para esses crimes podem chegar a até 30 anos de reclusão.

A ‘Operação Iterum’ é um passo importante no combate à corrupção e ao desvio de recursos públicos em Cuiabá, demonstrando o compromisso das autoridades em preservar a integridade dos serviços essenciais à população, especialmente na área da saúde.

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