Polícia Federal e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deflagraram na manhã desta quinta-feira (17) a Operação Autoimune, que tem como objetivo desarticular esquema ilegal de importação e comércio de medicamentos falsos e de origem estrangeira. Essa é a segunda fase da operação, que começou em agosto desse ano.
A operação é de Mato Grosso, mas os policiais cumprem mandados também em Goiás, São Paulo Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e Espírito Santo. Ao todo, são 32 de busca e apreensão e um de prisão preventiva – que está sendo cumprido em Cuiabá.
Segundo a assessoria do órgão, a PF começou a investigar o esquema após a apreensão de várias caixas de medicamento da Argentina no Aeroporto de Campo Grande (MS). O remédio tinha princípio ativo da ‘neostigmina’ e estava sem documentação de entrada regular.
Na primeira fase da investigação, a PF conseguiu descobrir o mercado paralelo de medicamentos, que conta com a participação de diversas empresas de fachada, sendo praticado em 65 cidades do Brasil, além de 16 Estados e no Distrito Federal. A movimentação ilegal, em 10 meses, chegou a R$ 4 milhões.
Nome da operação
O nome da Operação deve-se ao emprego dos medicamentos importados no tratamento de diversas doenças autoimunes, ou seja, patologias nas quais o sistema imunológico ataca células saudáveis, levando ao desenvolvimento dos mais variados sintomas.
