Peixoto de Azevedo

Polícia captura mãe e filho que assassinaram idosos em Peixoto de Azevedo

Na tarde desta terça-feira (23.04), a Polícia Civil, por meio da Delegacia de Peixoto de Azevedo, realizou a prisão preventiva de mãe e filho, suspeitos de serem os autores de um terrível duplo homicídio que chocou a cidade. Os assassinatos ocorreram no último domingo (21), deixando a comunidade em choque.

Os suspeitos foram encontrados em uma fazenda pertencente à família, situada a 180 quilômetros de Peixoto de Azevedo, em uma área remota e de difícil acesso, com mais de 85 quilômetros de estrada de chão. Identificados como os principais responsáveis pelo crime, mãe e filho já tinham mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça, após a representação feita pela delegada encarregada do caso, Anna Paula Marien.

As prisões foram realizadas após a advogada da família procurar a equipe da Polícia Civil, manifestando a intenção dos clientes de se entregarem e solicitando acompanhamento até a fazenda onde estavam escondidos. Durante o cumprimento dos mandados de prisão, no entanto, não foram encontradas as armas de fogo nem a camionete Ford Ranger, que teriam sido utilizadas no dia do crime.

Mãe e filho foram conduzidos à Delegacia de Peixoto de Azevedo, onde serão interrogados sobre os terríveis acontecimentos. Além deles, outros dois envolvidos no crime, o marido e o cunhado da mulher, foram presos na mesma manhã, em uma residência localizada no município de Alta Floresta.

O duplo homicídio, que ceifou a vida de Pilson Pereira da Silva, de 80 anos, e Rui Luiz Bolgo, de 68 anos, ocorreu durante um almoço no domingo (21.04), em uma residência no bairro Alvorada em Peixoto de Azevedo. Três indivíduos armados invadiram a confraternização, disparando várias vezes contra os presentes. Dois dos alvos não resistiram aos ferimentos e faleceram no local, enquanto o terceiro, um padre da cidade, foi socorrido e sobreviveu aos ataques.

As investigações indicam que o verdadeiro alvo do crime era o proprietário da residência onde ocorria a confraternização, que teria feito ameaças públicas contra os suspeitos em decorrência de um processo referente a um contrato de aluguel. A polícia segue em busca das armas e demais elementos que possam ajudar a esclarecer os detalhes desse trágico episódio.

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