A Delegacia de Polícia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças (520 quilômetros de Cuiabá), deflagrou na manhã de segunda-feira (31) a “Operação Conteiros”, para cumprimento de cinco ordens judiciais no estado de Goiás, contra uma quadrilha especializada em crimes de estelionato. As vítimas trocavam ‘nudes’ com os bandidos, que depois diziam que elas estavam conversando com crianças.
Os mandados, sendo dois de prisão preventiva e três de busca e apreensão domiciliar, foram cumpridos nas cidades de Goiás, Anicuns, Goianápolis e na capital Goiânia.
Segundo as investigações, a associação criminosa agia da seguinte maneira, um dos criminosos em ambiente virtual adicionava um homem de idade (vítima) como amigo nas redes sociais e passavam a conversar. Em dado momento, a vítima é induzida a trocar “nudes” com o golpista.
Após a troca de fotos íntimas, o suspeito começa a dizer para a vítima que estava trocado mensagens com uma criança, passando a exigir determinado valor para não levar o caso à Polícia.
Por meio dos golpes, os criminosos extorquiram da vítima R$ 4 mil e dividiram percentual dos valores entre as mulheres associadas junto à associação criminosa. Nas investigações, os suspeitos foram identificados, sendo representado pelas ordens judiciais contra os suspeitos que responderão por crime de extorsão por mais de uma vez e por associação criminosa.
As Delegacias de Polícia de Goiânia (DERF), Itaberaí e Anicuns, através dos delegados Francisco José da Silva Costa Júnior, Iury Piterson Marques Toledo, Alexandre Netto Moreira, Kleber Leandro Toledo Rodrigues e Mario Moraes de Lemos e suas equipes (Agnaldo José Alves, Thais Neres de Souza Paiva, Alan Aleixo Rocha, Roberto, Renato de Paula Alvarenga, Alysson Rafael de Sousa, Fabrício Bonfim Ribeiro, Marcílio Alves de Paula Júnior, Frederico Augusto Spencieri de Oliveira Ribeiro, Gabriely Duarte Godinho) prestaram apoio logístico à operação, além de duas equipes da Delegacia de Polícia Especializada de Roubos e Furtos de Barra do Garças.
O nome da operação “Conteiros” se deu devido ao fato de pessoas emprestarem suas contas bancárias como partícipes aos extorsionários dentro de uma associação criminosa que extorquia a vítima no caso concreto.
