“Quando há uma variação no preço do petróleo que não é ocasionada pelo mercado, é determinada por governos – como aconteceu em anos anteriores no Governo Federal – mais para frente estoura, como estourou. Então essa política de preço fez com que nós tivéssemos esse ano um aumento aí na casa dos 50% no preço da gasolina”, afirmou Nelson.
Já em relação ao etanol, o diretor pontuou que os aumentos são resultados de um conjunto de fatores que são transferidos para o preço final ao consumidor. Dentre eles está a valorização do dólar, o preço do açúcar no mercado internacional, assim como dos insumos, e a alta no preço o da gasolina, que influencia diretamente o valor do álcool.
“O etanol tem uma barreira entre 65% e 75% que quando ultrapassa isso, ele deixa de ser consumido e passa a ser consumida a gasolina”.
O secretário estadual de Fazenda, Rogério Gallo, explica que o aumento registrado não tem nenhuma relação com o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
“Nossas alíquotas sobre os combustíveis estão entre as menores do país. Essa variação de preços se deve aos aumentos praticados pela Petrobras, que tem aumentado o preço da gasolina de acordo com a cotação do barril de petróleo no mercado internacional. Isso favorece seus investidores com lucros recordes, mas gera inflação e penaliza o cidadão”, assinalou o secretário de Fazenda, Rogério Gallo.