Para traçar esse mapa, fazer um raio-x da concessão e saber tintim por tintim “o que tem embaixo da terra e o que tem em cima da terra ”, como bem resume o diretor-presidente da Ager, Elso Rodrigues, é indispensável uma auditoria.

Tal demanda está sob análise da Câmara de Vereadores para que, em se definindo questões legais acerca do processo licitatório para contratar uma empresa que possa fazer este pente-fino da concessão, seja dado início efetivo à contratação de uma empresa que aponte “em que pé estamos e que horizonte podemos esperar”.

O valor balizado para tal certame é de R$ 811.490,00, mas como o processo deve ser promovido via “pregão presencial”, a expectativa é que este valor seja reduzido, lembrando que o documento ainda está sendo analisado pelos vereadores.

Se o serviço ofertado pela concessionária é bom? “É um serviço deficitário, visto que, por contrato, Sorriso já deveria ter 50% do esgoto tratado ainda em 2010 e hoje este índice não chega a 30%”, afiança Elso.

Se uma intervenção é a solução definitiva para todos os problemas? Então, o diretor-presidente da Ager pontua que, não apenas não é garantia de “tudo certo, tudo resolvido” como pode ainda gerar mais problema. “A intervenção significa que, por seis meses, a Prefeitura poderá analisar o contrato e readequar falhas, mas isso não significa a retomada do serviço e pode, inclusive, resultar em pedido de indenização por parte da concessionária”, destrincha.

No momento, prossegue, a melhor saída é realmente contratar uma empresa que faça a auditoria e traga a real situação deste serviço no Município.