Neste primeiro lote, o investimento foi de R$ 1,5 milhão, mas ao todo, R$ 4,5 milhões tiveram como destino o reforço do parque de máquinas
Mais dois caminhões Volkswagen 6×4 caçamba e uma retroescavadeira JCB 4×4 vão passar a compor o parque de máquinas da Secretaria Municipal de Transportes (Semtra). As máquinas serão oficialmente entregues na quarta-feira (20), às 8h, em frente ao Horto Municipal Sebastião Almeida da Silva, bem do ladinho do Sindicato Rural de Sorriso.
Os equipamentos perfazem um investimento superior a R$ 1,5 milhão e foram adquiridos com recursos do Fundo Estadual de Transporte e Habitação (Fethab). Os três integram o lote de novas máquinas adquiridas com recursos do imposto, com um total investido de R$ 4,5 milhões. Além dos três que serão entregues na quarta, também foram comprados mais quatro caminhões, um caminhão-pipa, uma patrola e mais uma retroescavadeira, que ainda serão entregues.
Com o aporte, a Prefeitura deve agilizar o trabalho de manutenção das estradas vicinais em um período em que dois fenômenos costumam tirar o sono dos produtores rurais e também dos profissionais da Semtra: a intensidade das chuvas e a necessidade de escoamento da safra.
Foco na prevenção
Para garantir uma safra tranquila, o Poder Executivo, por meio da Semtra, vem atuando ao longo do ano para evitar que pontos considerados críticos possam sofrer danos severos e causar dificuldades na hora de “puxar a safra”. Várias estradas passaram pelo serviço de levantamento e cascalhamento. Basicamente, explica o adjunto da Semtra, Emerson Farias, o nível da estrada é elevado em relação ao nível das lavouras, impedindo assim que a água “desça” para a estrada, o que garante que, mesmo sob o sol ou debaixo de chuva, o tráfego seja mantido com segurança na via.
Trabalho conjunto
E o presidente do Sindicato, Silvano Felipetto, lembra justamente o quanto é importante que máquinas estejam no local certo, na hora certa, para garantir que as estradas permaneçam em bom estado , permitindo assim o escoamento seguro da produção. “É um trabalho intenso, é um trabalho conjunto e nós, como Sindicato Rural, por meio do Conselho do Fethab, estamos juntos, cobrando, e também ajudando para que, quando chegar a hora de tirar o produto, não haja problemas como ponte caindo ou caminhão atolando”, comentou, avalizando o trabalho que a Prefeitura vem fazendo preventivamente. O presidente lembrou, inclusive, das duas pontes de concreto sobre o Rio Celeste que foram entregues ainda neste ano, uma na Estrada Rodeio e outra na Estrada Sodema.
O secretário de Transportes do Município, Leonir Capitânio, reforça que a dobradinha entre as equipes da Prefeitura e os produtores rurais é fundamental nestas ações. “O apoio dos produtores rurais é indispensável neste processo, que tem o objetivo de garantir que as estradas estejam em boas condições para o escoamento da safra, bem como o ir e vir seguro de todos os que utilizam estas vias, sejam alunos que dependem do transporte escolar, pacientes, assim como das famílias que vivem no campo”.
Além da entrega das duas pontes de concreto citadas por Felipetto, também tem sido intensificado o trabalho de manutenção das estruturas de madeira, como o que foi feito na ponte sobre o Córrego Grande, na MT-560, outra estrada importante no corredor logístico de Sorriso. A equipe contratada pela Prefeitura para o serviço avançou noite adentro para fortalecer a estrutura, o que foi feito bem no início de outubro.
Gestão para pavimentar vias
Ao mesmo tempo em que amplia o cuidado nas vicinais sem asfalto, a Prefeitura também vem articulando, junto ao Governo do Estado e a produtores rurais, a transformação de paisagens do campo, acrescentando o asfalto ao verde das lavouras, a exemplo do que está sendo feito nas MT485. Na fila, aguardando asfalto, está a MT-490, lembrando que na MT- 560 e na MT-222 o processo também está avançado.
Por meio do Agroestradas, o Governo do Estado propôs um acordo simples, o de viabilizar o asfalto nas estradas que já contam com projeto, com o aporte de 50% dos recursos garantidos pelo Executivo estadual. O restante deve ser dividido entre Prefeitura e proprietários, que devem estar devidamente organizados em associações.
